Contribuição do consumo de fruta para a ingestão de vitaminas hidrossolúveis

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Main Author: Flores, Cristina
Publication Date: 2017
Other Authors: Santos, Mariana
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.18/4735
Summary: A manutenção do equilíbrio fisiológico depende da ingestão de vitaminas em quantidades adequadas. No caso das vitaminas hidrossolúveis, uma vez que estas não são armazenadas no organismo, a sua ingestão deve ser regular. Neste estudo pretendeu-se avaliar a contribuição dos frutos mais consumidos em Portugal, para a obtenção da DDR (Dose Diária Recomendada) das vitaminas B1 (tiamina) e B2 (riboflavina). No âmbito da avaliação da quantidade de vitaminas ingeridas na dieta portuguesa, foram analisadas 31 amostras relativas a 11 frutos diferentes. Nos casos em que se estudaram várias amostras do mesmo fruto, estas foram adquiridas em diferentes épocas ao longo do ano. Cada uma das amostras é constituída por 12 sub-amostras, do mesmo fruto, que pretendem incluir as variedades mais frequentemente consumidas. As sub-amostras foram adquiridas em diversos mercados e grandes superfícies locais. As vitaminas foram quantificadas por métodos HPLC, normalizados (EN 14152 e EN 14122), validados no laboratório e cumprem os requisitos da norma a EN ISO/IEC 17025. Foram analisadas amostras de laranja, maçã, pera, uvas, morango, pêssego, Kiwi, banana, ananás, passas de uva, figo seco, salada de fruta e fruta em calda: ananás e pêssego. Os resultados obtidos, em mg por 100g de amostra, foram comparados com as doses diárias recomendadas (DDR) das vitaminas em estudo; 1,1 mg para a Tiamina e 1,4 mg para a riboflavina. Os valores encontrados para a riboflavina variam entre 0,02 mg/100g no morango que corresponde ao limite de quantificação do método (LQ) e 0,68 mg/100g no figo seco. O LQ corresponde a 1,4% da DDR. Em 10 das amostras, os valores encontrados são inferiores a este limite. Relativamente á tiamina, só foram encontrados valores superiores ao LQ, 0,05 mg/100g, nas amostras de laranja e figo seco. No entanto, como este limiar analítico corresponde a 4,5% da DDR, seria desejável a utilização de um método com um LQ mais baixo.
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