Gestão do risco clínico e segurança do doente internado no Hospital das Forças Armadas - Unidade Hospitalar do Lumiar

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Main Author: Correia, António
Publication Date: 2012
Format: Other
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.26/12358
Summary: A segurança dos doentes internados constitui uma componente essencial da qualidade dos cuidados. Desenvolver a cultura de segurança do doente é crucial e por isso recomendado por organizações internacionais e nacionais. Assim, a segurança dos utentes requer tanto ações como um esforço contínuo de melhoria em áreas muito distintas, por parte das instituições Hospitalares e dos profissionais de saúde, que com os seus valores e competências têm um papel determinante na segurança e na qualidade dos cuidados prestados. Com este estudo pretendemos avaliar a cultura de segurança dos doentes, percecionada pelos profissionais de saúde do HFFAA-UHL, tendo como objetivo melhorar a segurança e qualidade dos cuidados prestados. Foi seguida a metodologia de Quivy e Campenhoudt, tendo por base um questionário com 12 dimensões e 42 indicadores sobre Cultura de Segurança do Doente da AHR (EUA), aplicado à população dos profissionais de saúde (112) que prestam cuidados diretos aos utentes internados no HFFAA-UHL. Dos 12 elementos da Cultura de Segurança do Doente estudados, três revelam-se críticos e apenas um se afigura como forte para a Segurança do Doente, o “trabalho em equipa no HFFAA-UHL”. Como pontos críticos, os profissionais de saúde do HFFAA-UHL reconhecem que existe uma fraca notificação dos eventos adversos/incidentes, não existindo um documento apropriado para o efeito e ausência de um órgão que faça a sua análise. A resposta punitiva ao erro é considerada como o ponto mais frágil da cultura de segurança do doente, focando-se no profissional e não no erro, com apenas um quarto dos profissionais a reconhecer que não existe uma cultura de culpabilização. O apoio à segurança do doente por parte da Gestão/Administração é percecionado pelos profissionais como outro ponto crítico; estes são da opinião de que aquele órgão de Gestão tem uma atitude reativa quando acontece algo que ponha em causa a segurança do doente. A falta de um departamento de gestão de risco clínico/qualidade dos cuidados que coadjuve a Direção Hospitalar leva a que exista uma falha na ação proactiva sobre a segurança do doente. Sendo estas as três áreas mais críticas, requerem a implementação de estratégias e ações imediatas no sentido de reduzir o risco e melhorar a segurança e qualidade dos cuidados prestados no HFFAA-UHL. Da análise global conclui-se que a cultura de segurança do doente neste Hospital se revela crítica, dado que apenas um dos elementos foi percecionado pelos profissionais de saúde deste Hospital como sendo um ponto forte. Para melhorar a cultura de segurança do doente no HFFAA-UHL sugerem-se, como pontos cruciais, a criação de um departamento de gestão de risco clínico e implementação de um sistema de notificação. Abstract: The safety of Hospitalized patients is an essential component of quality care. It is essential to develop a culture of patient safety, which is why it is recommended by both international and national organizations. In this manner, patient safety requires actions and a continuous effort to improve different areas, from both the institutions and the healthcare professionals, who have values and competences that have a decisive role in the way they influence the quality of the provided care. With this research, we intend to evaluate the safety culture of the patients, as perceived by the healthcare professionals of the HFFAA-UHL, with the aim to improve the safety and quality of the provided care. The methodology of Quivy and Campenhoudt was employed. A questionnaire with 12 dimensions and 42 items about the patient’s safety culture of AHR (USA) was applied to a population of healthcare professionals (112), who take direct care of the patients Hospitalized in HFFAA-UHL. Of the 12 elements that studied the patient’s safety culture three were critical, while only one, the “Teamwork within units in the HFFAA-UHL”, was an area of strength. As a critical aspect, the healthcare professionals of the HFFAA-UHL recognized the frequency of events reported, and there is no document prepared for the purpose and no department to analyze it. The nonpunitive response to error is considered the most fragile feature of the patient’s safety culture, considering that it is focused in the professional and not on the error, with only one fourth of the healthcare professionals not recognizing that there is a punitive culture. Management support for patient safety is perceived by the healthcare professionals as another critical point; they believe that the Management has a reactive attitude when something that could put at risk the patient’s safety happens. The lack of a clinical risk management/quality care department that could aid the Hospital Management leads to a failure in proactive actions on patient’s safety. These are the three most critical areas, and therefore they require the implementation of strategies and immediate actions in order to reduce risk and improve the safety and quality of the care given at HFFAA-UHL. The global analysis of the data allows us to conclude that the patient’s safety culture in this Hospital is critical, since only one of the elements was perceived as a strength by the healthcare professionals of this Hospital. In order to improve the patient’s safety culture at the HFFAA-UHL it is suggested, as crucial features, the establishment of a clinical risk management department and the implementation of a notification system.
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Com este estudo pretendemos avaliar a cultura de segurança dos doentes, percecionada pelos profissionais de saúde do HFFAA-UHL, tendo como objetivo melhorar a segurança e qualidade dos cuidados prestados. Foi seguida a metodologia de Quivy e Campenhoudt, tendo por base um questionário com 12 dimensões e 42 indicadores sobre Cultura de Segurança do Doente da AHR (EUA), aplicado à população dos profissionais de saúde (112) que prestam cuidados diretos aos utentes internados no HFFAA-UHL. Dos 12 elementos da Cultura de Segurança do Doente estudados, três revelam-se críticos e apenas um se afigura como forte para a Segurança do Doente, o “trabalho em equipa no HFFAA-UHL”. Como pontos críticos, os profissionais de saúde do HFFAA-UHL reconhecem que existe uma fraca notificação dos eventos adversos/incidentes, não existindo um documento apropriado para o efeito e ausência de um órgão que faça a sua análise. 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