As representações das educadoras de infância na inclusão de crianças com nee

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Main Author: Joaquim, Sónia Isabel Ramos
Publication Date: 2011
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.21/2942
Summary: O movimento Inclusivo inicia-se de forma lenta nos anos 60. No ano de 1994, o reconhecimento da Declaração de Salamanca torna-se um marco determinante, operando uma grande mudança nas mentalidades e nos sistemas.Neste documento, afirma-se o direito de todos os alunos à frequência da escola regular. Desde então, a Inclusão e os seus intervenientes têm motivado diversas investigações. O presente estudo exploratório foi conduzido com o objectivo de conhecer as representações das Educadoras de Infância face à Inclusão. Para o efeito, foram realizadas entrevistas a vinte educadoras com formação, idades e tempos de serviço distintos. Todas as entrevistadas tinham experiência recente de Inclusão de crianças com NEE nos seus grupos. A maioria das educadoras entrevistadas posicionam-se a favor da inclusão, mormente, consideraram haver entraves que dificultam o processo inclusivo: a escassa formação na área das NEE, a dificuldade de acesso a recursos materiais e humanos e a problemática da criança com NEE (se for uma problemática grave). Para colmatar estas necessidades, solicitam ajuda a outros profissionais, através da troca de experiências e de informações que consideram úteis. A maioria das educadoras refere trabalhar em equipa com a educadora de Intervenção Precoce. Um dos aspectos a salientar é a dificuldade evidenciada pelas educadoras na compreensão de determinados conceitos relativos à prática pedagógica, denominadamente, o conceito de diferenciação curricular. As educadoras, na sua maioria, afirmam não fazer trabalho diferenciado, quando, na realidade, programam em conjunto com a Educadora da Equipa da Intervenção Precoce. Em conjunto individualizam um plano de trabalho a desenvolver com a criança com NEE. Quotidianamente, mencionam dar mais tempo e acompanhar personalizadamente a criança com NEE.
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