Stress oxidativo mitocondrial e cancro
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Publication Date: | 2015 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/10926 |
Summary: | A mitocôndria é a principal responsável pelo fornecimento de energia, trifosfato de adenosina, ATP (adenosine triphosphate), às células e a maior produtora de espécies reativas do oxigénio, ROS (reactive oxygen species), tais como o anião superóxido (O2.-), o peróxido de hidrogénio (H2O2) e o radical hidroxilo (OH.). A manutenção de um equilíbrio entre a produção de ROS e as defesas antioxidantes é crucial para o bom funcionamento do organismo humano. No entanto, pode ocorrer um desequilíbrio devido à produção excessiva de ROS ou à deficiência de defesas antioxidantes. A este desequilíbrio dá-se o nome de stress oxidativo. O excesso de ROS pode danificar o DNA, os lípidos ou as proteínas; e levar ao aparecimento de diversas doenças, incluindo o cancro. O genoma mitocondrial é mais susceptível a mutações por possuir limitações nos mecanismos de reparação. As lesões ao nível do DNA mitocondrial (mtDNA) podem ser mutações nas regiões codificantes ou na região D-loop (displacement loop), ou simplesmente alterações do número de cópias de mtDNA. Para se defender do stress oxidativo, o organismo desenvolveu mecanismos de defesa endógena antioxidante. As defesas dividem-se em enzimáticas como por exemplo a superóxido dismutase, a glutationa peroxidase e a catalase; e em não enzimáticas, como por exemplo as vitaminas A, C e E. Uma alimentação rica em nutrientes com propriedades antioxidantes pode ser benéfica na prevenção contra a oxidação. No entanto, o excesso de nutrientes com propriedades antioxidantes ou mesmo de suplementos antioxidantes podem ser cancerígenos. |
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A mitocôndria é a principal responsável pelo fornecimento de energia, trifosfato de adenosina, ATP (adenosine triphosphate), às células e a maior produtora de espécies reativas do oxigénio, ROS (reactive oxygen species), tais como o anião superóxido (O2.-), o peróxido de hidrogénio (H2O2) e o radical hidroxilo (OH.). A manutenção de um equilíbrio entre a produção de ROS e as defesas antioxidantes é crucial para o bom funcionamento do organismo humano. No entanto, pode ocorrer um desequilíbrio devido à produção excessiva de ROS ou à deficiência de defesas antioxidantes. A este desequilíbrio dá-se o nome de stress oxidativo. O excesso de ROS pode danificar o DNA, os lípidos ou as proteínas; e levar ao aparecimento de diversas doenças, incluindo o cancro. O genoma mitocondrial é mais susceptível a mutações por possuir limitações nos mecanismos de reparação. As lesões ao nível do DNA mitocondrial (mtDNA) podem ser mutações nas regiões codificantes ou na região D-loop (displacement loop), ou simplesmente alterações do número de cópias de mtDNA. Para se defender do stress oxidativo, o organismo desenvolveu mecanismos de defesa endógena antioxidante. As defesas dividem-se em enzimáticas como por exemplo a superóxido dismutase, a glutationa peroxidase e a catalase; e em não enzimáticas, como por exemplo as vitaminas A, C e E. Uma alimentação rica em nutrientes com propriedades antioxidantes pode ser benéfica na prevenção contra a oxidação. No entanto, o excesso de nutrientes com propriedades antioxidantes ou mesmo de suplementos antioxidantes podem ser cancerígenos. |
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