O papel da melatonina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/13043 |
Resumo: | A melatonina é uma molécula lipofílica, produzida essencialmente pela glândula pineal. A sua síntese e libertação são determinadas pela presença, ou não, de luz, sendo máxima na sua ausência. Os níveis desta hormona diminuem com a idade, devido a uma redução da capacidade da glândula pineal ou por outras substâncias, como medicamentos. A acção fisiológica advém da sua interacção, sobretudo com receptores de membrana acoplados a proteína G, MT1 e MT2 e o seu metabolismo ocorre, principalmente, no fígado. Inicialmente, a melatonina estava associada à reorganização do sistema circadiano endógeno, promoção do sono e à regulação dos ciclos reprodutivos sazonais, sendo que actualmente, para além do importante papel na regulação do ritmo circadiano, do sono e da reprodução, revelou uma elevada capacidade antioxidante, actividade neuroprotectora e anticancerígena. A melatonina tem sido utilizada como suplemento alimentar ou medicamento, principalmente para os distúrbios do sono, não demonstrando toxicidade, nem dependência, mesmo em doses elevadas. Apesar das múltiplas propriedades da molécula, demonstradas em ensaios in vitro e in vivo, ou ensaios clínicos, a evidência terapêutica, até agora obtida, é largamente insuficiente para comprovar a sua utilização. São por isso necessários realizar mais ensaios clínicos para comprovar a sua eficácia e determinar a dose ideal para cada condição. |
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O papel da melatoninaMelatoninaRitmos circadianosSonoAntioxidanteA melatonina é uma molécula lipofílica, produzida essencialmente pela glândula pineal. A sua síntese e libertação são determinadas pela presença, ou não, de luz, sendo máxima na sua ausência. Os níveis desta hormona diminuem com a idade, devido a uma redução da capacidade da glândula pineal ou por outras substâncias, como medicamentos. A acção fisiológica advém da sua interacção, sobretudo com receptores de membrana acoplados a proteína G, MT1 e MT2 e o seu metabolismo ocorre, principalmente, no fígado. Inicialmente, a melatonina estava associada à reorganização do sistema circadiano endógeno, promoção do sono e à regulação dos ciclos reprodutivos sazonais, sendo que actualmente, para além do importante papel na regulação do ritmo circadiano, do sono e da reprodução, revelou uma elevada capacidade antioxidante, actividade neuroprotectora e anticancerígena. A melatonina tem sido utilizada como suplemento alimentar ou medicamento, principalmente para os distúrbios do sono, não demonstrando toxicidade, nem dependência, mesmo em doses elevadas. Apesar das múltiplas propriedades da molécula, demonstradas em ensaios in vitro e in vivo, ou ensaios clínicos, a evidência terapêutica, até agora obtida, é largamente insuficiente para comprovar a sua utilização. São por isso necessários realizar mais ensaios clínicos para comprovar a sua eficácia e determinar a dose ideal para cada condição.Monteiro, António CunhaRepositório ComumBotas, Filipe Manuel Carvalho2016-04-11T13:14:46Z2014-102014-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/13043urn:tid:201098717porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-04-01T16:47:11Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/13043Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T04:44:39.524915Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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A melatonina é uma molécula lipofílica, produzida essencialmente pela glândula pineal. A sua síntese e libertação são determinadas pela presença, ou não, de luz, sendo máxima na sua ausência. Os níveis desta hormona diminuem com a idade, devido a uma redução da capacidade da glândula pineal ou por outras substâncias, como medicamentos. A acção fisiológica advém da sua interacção, sobretudo com receptores de membrana acoplados a proteína G, MT1 e MT2 e o seu metabolismo ocorre, principalmente, no fígado. Inicialmente, a melatonina estava associada à reorganização do sistema circadiano endógeno, promoção do sono e à regulação dos ciclos reprodutivos sazonais, sendo que actualmente, para além do importante papel na regulação do ritmo circadiano, do sono e da reprodução, revelou uma elevada capacidade antioxidante, actividade neuroprotectora e anticancerígena. A melatonina tem sido utilizada como suplemento alimentar ou medicamento, principalmente para os distúrbios do sono, não demonstrando toxicidade, nem dependência, mesmo em doses elevadas. Apesar das múltiplas propriedades da molécula, demonstradas em ensaios in vitro e in vivo, ou ensaios clínicos, a evidência terapêutica, até agora obtida, é largamente insuficiente para comprovar a sua utilização. São por isso necessários realizar mais ensaios clínicos para comprovar a sua eficácia e determinar a dose ideal para cada condição. |
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