Diagnóstico e tratamento da xerostomia
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Publication Date: | 2013 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/13983 |
Summary: | A xerostomia é definida como a sensação de boca seca podendo ou não estar associada a uma disfunção salivar. A saliva é secretada pelas glândulas salivares major e minor e a sua secreção é controlada pelo sistema nervoso autónomo, os seus constituintes têm um papel fundamental na manutenção da saúde da cavidade oral. Actua como lubrificante na digestão e na deglutição de alimentos, mantém as mucosas humidificadas preservando a sua integridade e ajudando na fala, protege os dentes da desmineralização, tem capacidade de tampão e tem propriedades anti-microbianas. Embora a xerostomia seja associada a uma população idosa, esta não está relacionada à idade mas sim a outros factores etiológicos, afectando as glândulas salivares e comprometendo a qualidade e a quantidade de saliva secretada. Surge como consequência da administração de medicamentos, da radioterapia da cabeça e do pescoço e de doenças sistémicas como a síndrome de Sjögren e a diabetes mellitus. A falta de saliva leva a um aumento da susceptibilidade em desenvolver manifestações na cavidade oral, aumentando o risco de desenvolver lesões de cárie, doença periodontal e candidíase oral, assim como a uma diminuição da retenção de próteses dentárias, contribuindo a uma diminuição da qualidade de vida dos pacientes. Assim é importante que o Médico Dentista faça o diagnóstico da xerostomia começando com uma história clínica detalhada tendo especial atenção às doenças sistémicas e à medicação feita. É igualmente importante um avaliação clínica oral minuciosa e complementar o diagnóstico através de exames complementares de diagnóstico. O tratamento inicial implica uma abordagem etiológica seguida de uma terapêutica sistémica com estimulantes salivares, e a utilização de substitutos salivares para alívio da sintomatologia. |
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A xerostomia é definida como a sensação de boca seca podendo ou não estar associada a uma disfunção salivar. A saliva é secretada pelas glândulas salivares major e minor e a sua secreção é controlada pelo sistema nervoso autónomo, os seus constituintes têm um papel fundamental na manutenção da saúde da cavidade oral. Actua como lubrificante na digestão e na deglutição de alimentos, mantém as mucosas humidificadas preservando a sua integridade e ajudando na fala, protege os dentes da desmineralização, tem capacidade de tampão e tem propriedades anti-microbianas. Embora a xerostomia seja associada a uma população idosa, esta não está relacionada à idade mas sim a outros factores etiológicos, afectando as glândulas salivares e comprometendo a qualidade e a quantidade de saliva secretada. Surge como consequência da administração de medicamentos, da radioterapia da cabeça e do pescoço e de doenças sistémicas como a síndrome de Sjögren e a diabetes mellitus. A falta de saliva leva a um aumento da susceptibilidade em desenvolver manifestações na cavidade oral, aumentando o risco de desenvolver lesões de cárie, doença periodontal e candidíase oral, assim como a uma diminuição da retenção de próteses dentárias, contribuindo a uma diminuição da qualidade de vida dos pacientes. Assim é importante que o Médico Dentista faça o diagnóstico da xerostomia começando com uma história clínica detalhada tendo especial atenção às doenças sistémicas e à medicação feita. É igualmente importante um avaliação clínica oral minuciosa e complementar o diagnóstico através de exames complementares de diagnóstico. O tratamento inicial implica uma abordagem etiológica seguida de uma terapêutica sistémica com estimulantes salivares, e a utilização de substitutos salivares para alívio da sintomatologia. |
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