A relação da má-oclusão com as desordens temporomandibulares numa população de estudantes de medicina dentária

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Main Author: Magalhães, Bárbara Lemos Walter
Publication Date: 2023
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.14/43754
Summary: Introdução: O desenvolvimento craniofacial pode provocar alterações resultando no aparecimento de alguma má-oclusão, fazendo com que a posição de relação cêntrica não coincida com a posição de intercuspidação máxima. Todos estes fatores podem contribuir para que um indivíduo desenvolva alguma desordem temporomandibular (DTM). Objetivo: Procurar uma relação entre a má-oclusão e as DTM e destas com a idade e o género. Materiais e métodos: Este é um estudo observacional descritivo-transversal. Cada inquirido do estudo foi observado pela investigadora principal que recolheu os dados através da análise de modelos ortodônticos, das análises cefalométricas de Ricketts, WITS e Steiner e também de questionários, especificamente o questionário adaptado de Fonseca e o RDC/DTM. Na análise estatística dos dados foi utilizado o programa SPSS® com um limiar de significância de 5,0%. Resultados: Perante os tipos de má-oclusão do estudo, as três análises cefalométricas de Ricketts (p=0,049), WITS (p=0,014) e Steiner (p=0,005) demonstram ter uma relação de dependência com o Grupo II da ATM direita do RDC/DTM, sendo que o padrão da análise de Ricketts (p=0,046) e a discrepância dento-maxilar inferior (p=0,019) demonstram ter uma associação estatisticamente significativa relativamente ao Grupo III da ATM esquerda. Aquando da análise da idade foram encontradas relações de dependência entre a idade e o biótipo facial (p=0,043), a relação molar esquerda (p=0,004), a relação canina esquerda (p=0,023), o Grupo I do RDC/DTM (p=0,001) e o Grupo III da ATM esquerda do RDC/DTM (p=0,026). Finalmente, o biótipo e o Grupo II da ATM esquerda revelaram significância estatística quando relacionados (p=0,040). Conclusão: Verificaram-se associações estatisticamente relevantes nalguns casos, porém estes resultados não refletem a população portuguesa. Daí a importancia de mais estudos numa população mais abrangente para conclusões mais fidedignas.
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