Mbembe, A. (2017). Crítica da razão Negra. Lisboa: Antígona.
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Publication Date: | 2018 |
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Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/1822/57443 |
Summary: | [Excerto] Crítica da razão Negra, de Achile Mbembe, não é uma história das ideias, nem um exercício de sociologia histórica, embora se sirva da história “para propor um estilo de reflexão crítica acerca do mundo do nosso tempo” (p. 21). Logo na Introdução da obra, Achille Mbembe avisa que ela integra um processo que se encontra numa fase inicial e que se prende com a urgência em abrir a problemática da política da raça, do racismo e do colonialismo ao pensamento crítico, desclassificando o statu quo assente em predeterminações e estereótipos tendentes a dar “conforto” à lógica dominante. Por outras palavras, a necessidade em deixar para trás a ideia de verdade absoluta, a que, já em 1997, Stuart Hall chamara a atenção. E é disso que trata este livro, que tem um recorte teórico sublinhado, em que o autor discorre sobre o conceito de “negro”, sobre a evolução do pensamento europeu que lhe esteve na origem, sobre a colagem do selo àqueles que estão subalternizados (que apelida de “devir-negro do mundo”) e sobre os estratagemas destinados a ofuscar o próprio assunto. Neste livro, considera-se urgente a descolonização mental da Europa para combater o fenómeno do racismo global tecido pelo capitalismo selvagem, em que potencialmente todos poderão ser os novos “negros”. |
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Mbembe, A. (2017). Crítica da razão Negra. Lisboa: Antígona.EuropaColonialidadeNegrificaçãoRacializaçãoDescolonização mentalEuropeColonialityBlackificationRacializationMental decolonizationCiências Sociais::Ciências da Comunicação[Excerto] Crítica da razão Negra, de Achile Mbembe, não é uma história das ideias, nem um exercício de sociologia histórica, embora se sirva da história “para propor um estilo de reflexão crítica acerca do mundo do nosso tempo” (p. 21). Logo na Introdução da obra, Achille Mbembe avisa que ela integra um processo que se encontra numa fase inicial e que se prende com a urgência em abrir a problemática da política da raça, do racismo e do colonialismo ao pensamento crítico, desclassificando o statu quo assente em predeterminações e estereótipos tendentes a dar “conforto” à lógica dominante. Por outras palavras, a necessidade em deixar para trás a ideia de verdade absoluta, a que, já em 1997, Stuart Hall chamara a atenção. E é disso que trata este livro, que tem um recorte teórico sublinhado, em que o autor discorre sobre o conceito de “negro”, sobre a evolução do pensamento europeu que lhe esteve na origem, sobre a colagem do selo àqueles que estão subalternizados (que apelida de “devir-negro do mundo”) e sobre os estratagemas destinados a ofuscar o próprio assunto. Neste livro, considera-se urgente a descolonização mental da Europa para combater o fenómeno do racismo global tecido pelo capitalismo selvagem, em que potencialmente todos poderão ser os novos “negros”.[Excerpt] Crítica da razão Negra [Critique of Black reason], by Achille Mbembe, is not a story about ideas, or an exercise in historical sociology, despite making use of history “to put forth a style of critical reflection about the world of our time” (p. 21). Straightaway in the work’s Introduction, Achille Mbembe lets the reader know that it’s included in a process that’s at a preliminary stage in connection with the urgency to open up the problem of racial policy, racism and colonialism to critical thinking, declassifying the status quo hinged on predeterminations and stereotypes tending to bring “comfort” to the predominant logic. In other words, the need to put behind the notion of absolute truth, which, as early as 1997, Stuart Hall called attention. And this is what this book is about, that it comprises an underscored theoretical clipping, where the author expounds on the concept of “black,” on the evolution of European thinking that was behind it, with regard to affixing the stamp on those that are subordinated (which he calls “black development” of the world) and regarding stratagems intended to overshadow the matter itself. This book deems it urgent to mentally decolonize Europe in order to fight the phenomenon of global racism forged by rampant capitalism, where potentially everyone could be the new “blacks”.(undefined)info:eu-repo/semantics/publishedVersionUniversidade do Minho. Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)Universidade do MinhoSousa, Vítor Manuel Fernandes Oliveira2018-122018-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/57443porSousa, V. (2018). [Recensão à obra] Mbembe, A. (2017). Crítica da razão Negra. Lisboa: Antígona. Comunicação e Sociedade, 34, 457-462. DOI: 10.17231/comsoc.34(2018).29591645-20892183-357510.17231/comsoc.34(2018).2959http://revistacomsoc.pt/index.php/comsoc/issue/view/245info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2024-05-11T05:47:00Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/57443Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T15:30:03.067352Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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[Excerto] Crítica da razão Negra, de Achile Mbembe, não é uma história das ideias, nem um exercício de sociologia histórica, embora se sirva da história “para propor um estilo de reflexão crítica acerca do mundo do nosso tempo” (p. 21). Logo na Introdução da obra, Achille Mbembe avisa que ela integra um processo que se encontra numa fase inicial e que se prende com a urgência em abrir a problemática da política da raça, do racismo e do colonialismo ao pensamento crítico, desclassificando o statu quo assente em predeterminações e estereótipos tendentes a dar “conforto” à lógica dominante. Por outras palavras, a necessidade em deixar para trás a ideia de verdade absoluta, a que, já em 1997, Stuart Hall chamara a atenção. E é disso que trata este livro, que tem um recorte teórico sublinhado, em que o autor discorre sobre o conceito de “negro”, sobre a evolução do pensamento europeu que lhe esteve na origem, sobre a colagem do selo àqueles que estão subalternizados (que apelida de “devir-negro do mundo”) e sobre os estratagemas destinados a ofuscar o próprio assunto. Neste livro, considera-se urgente a descolonização mental da Europa para combater o fenómeno do racismo global tecido pelo capitalismo selvagem, em que potencialmente todos poderão ser os novos “negros”. |
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