O papel da idade na felicidade, bem-estar e sentido de vida: um estudo exploratório
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Publication Date: | 2021 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10284/10517 |
Summary: | A felicidade tem sido cientificamente analisada e discutida nos anos recentes tendo como caracterização um estado emocional positivo com sentimentos de bem-estar e prazer e pode ser ampliada através da realização de tarefas e objetivos que sejam agradáveis de se cumprir, uma vez que o significado atribuído à vida está naquilo que para o individuo tenha um significado, um motivo prazeroso para o mesmo (Csikszentmihalvi,1990 citado por Marques et al., 2021). De forma a reforçar os atributos que caracterizam esta temática, Martin Seligman desenvolveu o Modelo PERMA que tem como objetivo principal a compreensão do bem-estar, assim como as três dimensões pertencentes à felicidade: a vida significativa, a vida agradável e a vida comprometida (Ferreira et al., 2020; Seligman, 2011). O sentido de vida surge como interesse para a Psicologia através da compreensão daquilo que seria o sentido de vida, no decorrer dos conhecimentos e pressupostos relacionados com o existencialismo, estando inserido na felicidade e no bem-estar, sendo composto por duas perspetivas fundamentais: a presença de sentido de vida e a procura de sentido de vida (Damásio, 2013; Kraus et al., 2008; Krok, 2018). Alguma investigação tem sugerido a importância de se estudarem dimensões relevantes da felicidade e bem-estar e sentido de vida, onde se inclui a idade. Neste âmbito apresenta-se um estudo que pretende analisar a relação entre a felicidade, bem-estar e sentido de vida e a idade, analisando de que forma é que esta pode ter impacto na vida das pessoas. Participaram neste estudo 471 indivíduos, 133 do sexo masculino, os quais representam 28,2% da amostra total e 338 do sexo feminino, representativos de 71,8% do número total de participantes, tendo como idades compreendidas entre os 18 e os 86 anos. Os dados recolhidos foram recolhidos através dos seguintes instrumentos: um Questionário Sociodemográfico, o Inventário de Psicologia Positiva (IPP) adaptado para a população portuguesa por Ferreira et al. (2020) e o Questionário de Sentido de Vida (QSV) adaptado para a versão portuguesa por Portugal et al. (2017). Da análise dos resultados recolhidos, observou-se que a idade está correlacionada com a felicidade de uma forma positiva e significativa, constatando-se que quanto maior for a idade, maiores são os níveis de felicidade e bem-estar. No que diz respeito à idade e ao sentido de vida, verificou-se que existe uma correlação forte positiva entre a idade e as dimensões de sentido de vida, uma vez que com o avançar da idade as pessoas sentem-se mais satisfeitas com a vida que têm. É possível concluir este estudo vem realçar a importância da idade na felicidade, bem-estar e sentido de vida em cada indivíduo, sendo que esta investigação pode servir como impulsionador de modo a aprofundar mais esta temática e perceber de que forma é que os acontecimentos vividos nas diversas faixas etárias tem impacto na felicidade, bem-estar e sentido de vida e no desenvolvimento da saúde mental dos indivíduos. |
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O papel da idade na felicidade, bem-estar e sentido de vida: um estudo exploratórioFelicidade/bem-estarSentido de vidaIdadeModelo PERMAHappiness/well-beingMeaning of lifeAgePERMA modelA felicidade tem sido cientificamente analisada e discutida nos anos recentes tendo como caracterização um estado emocional positivo com sentimentos de bem-estar e prazer e pode ser ampliada através da realização de tarefas e objetivos que sejam agradáveis de se cumprir, uma vez que o significado atribuído à vida está naquilo que para o individuo tenha um significado, um motivo prazeroso para o mesmo (Csikszentmihalvi,1990 citado por Marques et al., 2021). De forma a reforçar os atributos que caracterizam esta temática, Martin Seligman desenvolveu o Modelo PERMA que tem como objetivo principal a compreensão do bem-estar, assim como as três dimensões pertencentes à felicidade: a vida significativa, a vida agradável e a vida comprometida (Ferreira et al., 2020; Seligman, 2011). O sentido de vida surge como interesse para a Psicologia através da compreensão daquilo que seria o sentido de vida, no decorrer dos conhecimentos e pressupostos relacionados com o existencialismo, estando inserido na felicidade e no bem-estar, sendo composto por duas perspetivas fundamentais: a presença de sentido de vida e a procura de sentido de vida (Damásio, 2013; Kraus et al., 2008; Krok, 2018). Alguma investigação tem sugerido a importância de se estudarem dimensões relevantes da felicidade e bem-estar e sentido de vida, onde se inclui a idade. Neste âmbito apresenta-se um estudo que pretende analisar a relação entre a felicidade, bem-estar e sentido de vida e a idade, analisando de que forma é que esta pode ter impacto na vida das pessoas. Participaram neste estudo 471 indivíduos, 133 do sexo masculino, os quais representam 28,2% da amostra total e 338 do sexo feminino, representativos de 71,8% do número total de participantes, tendo como idades compreendidas entre os 18 e os 86 anos. Os dados recolhidos foram recolhidos através dos seguintes instrumentos: um Questionário Sociodemográfico, o Inventário de Psicologia Positiva (IPP) adaptado para a população portuguesa por Ferreira et al. (2020) e o Questionário de Sentido de Vida (QSV) adaptado para a versão portuguesa por Portugal et al. (2017). Da análise dos resultados recolhidos, observou-se que a idade está correlacionada com a felicidade de uma forma positiva e significativa, constatando-se que quanto maior for a idade, maiores são os níveis de felicidade e bem-estar. No que diz respeito à idade e ao sentido de vida, verificou-se que existe uma correlação forte positiva entre a idade e as dimensões de sentido de vida, uma vez que com o avançar da idade as pessoas sentem-se mais satisfeitas com a vida que têm. É possível concluir este estudo vem realçar a importância da idade na felicidade, bem-estar e sentido de vida em cada indivíduo, sendo que esta investigação pode servir como impulsionador de modo a aprofundar mais esta temática e perceber de que forma é que os acontecimentos vividos nas diversas faixas etárias tem impacto na felicidade, bem-estar e sentido de vida e no desenvolvimento da saúde mental dos indivíduos.Fonte, CarlaRepositório Institucional da Fernando PessoaCoelho, Ana Catarina da Rocha2021-12-17T10:22:23Z2021-12-062021-12-06T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/10517urn:tid:202991750porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-18T17:56:37Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/10517Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T04:34:54.903744Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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A felicidade tem sido cientificamente analisada e discutida nos anos recentes tendo como caracterização um estado emocional positivo com sentimentos de bem-estar e prazer e pode ser ampliada através da realização de tarefas e objetivos que sejam agradáveis de se cumprir, uma vez que o significado atribuído à vida está naquilo que para o individuo tenha um significado, um motivo prazeroso para o mesmo (Csikszentmihalvi,1990 citado por Marques et al., 2021). De forma a reforçar os atributos que caracterizam esta temática, Martin Seligman desenvolveu o Modelo PERMA que tem como objetivo principal a compreensão do bem-estar, assim como as três dimensões pertencentes à felicidade: a vida significativa, a vida agradável e a vida comprometida (Ferreira et al., 2020; Seligman, 2011). O sentido de vida surge como interesse para a Psicologia através da compreensão daquilo que seria o sentido de vida, no decorrer dos conhecimentos e pressupostos relacionados com o existencialismo, estando inserido na felicidade e no bem-estar, sendo composto por duas perspetivas fundamentais: a presença de sentido de vida e a procura de sentido de vida (Damásio, 2013; Kraus et al., 2008; Krok, 2018). Alguma investigação tem sugerido a importância de se estudarem dimensões relevantes da felicidade e bem-estar e sentido de vida, onde se inclui a idade. Neste âmbito apresenta-se um estudo que pretende analisar a relação entre a felicidade, bem-estar e sentido de vida e a idade, analisando de que forma é que esta pode ter impacto na vida das pessoas. Participaram neste estudo 471 indivíduos, 133 do sexo masculino, os quais representam 28,2% da amostra total e 338 do sexo feminino, representativos de 71,8% do número total de participantes, tendo como idades compreendidas entre os 18 e os 86 anos. Os dados recolhidos foram recolhidos através dos seguintes instrumentos: um Questionário Sociodemográfico, o Inventário de Psicologia Positiva (IPP) adaptado para a população portuguesa por Ferreira et al. (2020) e o Questionário de Sentido de Vida (QSV) adaptado para a versão portuguesa por Portugal et al. (2017). Da análise dos resultados recolhidos, observou-se que a idade está correlacionada com a felicidade de uma forma positiva e significativa, constatando-se que quanto maior for a idade, maiores são os níveis de felicidade e bem-estar. No que diz respeito à idade e ao sentido de vida, verificou-se que existe uma correlação forte positiva entre a idade e as dimensões de sentido de vida, uma vez que com o avançar da idade as pessoas sentem-se mais satisfeitas com a vida que têm. É possível concluir este estudo vem realçar a importância da idade na felicidade, bem-estar e sentido de vida em cada indivíduo, sendo que esta investigação pode servir como impulsionador de modo a aprofundar mais esta temática e perceber de que forma é que os acontecimentos vividos nas diversas faixas etárias tem impacto na felicidade, bem-estar e sentido de vida e no desenvolvimento da saúde mental dos indivíduos. |
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