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Riscos psicossociais nos enfermeiros do serviço de urgência geral

Bibliographic Details
Main Author: Gonçalves, Pedro Miguel dos Santos
Publication Date: 2018
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.26/20872
Summary: Os riscos psicossociais relacionados com o trabalho pertencem ao conjunto dos riscos emergentes que maiores desafios têm vindo a apresentar em matéria de segurança e saúde no trabalho, que se traduzem num impacto significativo na saúde de pessoas, organizações e economias nacionais. Os riscos psicossociais, segundo a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (AESST) (2017), provêm de um contexto social de trabalho problemático, com base nas deficiências na concepção, organização e gestão do trabalho, trazendo efeitos negativos a nível psicológico, físico e social que se podem traduzir em stresse relacionado com o trabalho, esgotamento ou depressão. O presente estudo pretende avaliar os riscos psicossociais percepcionados pelos enfermeiros e situações do seu quotidiano laboral que podem causar stress, procedendo-se ainda à análise associando variáveis sociodemográficas e socioprofissionais. Neste sentido, foi criado um questionário como instrumento de colheita de dados, tendo como base o “Copenhagen Psychosocial Questionnaire” (COPSOQ) e a Escala de Stresse Profissional dos Enfermeiros (ESPE), que foram adaptados ao contexto em causa, dos quais resultaram, respectivamente 7 dimensões e 7 fatores, que foram analisados associando as referidas variáveis. Do estudo realizado, verificou-se que os enfermeiros do Serviço de Urgência Geral do Centro Hospitalar de Setúbal, encontram-se em risco intermédio para a saúde na maior parte das dimensões do COPSOQ, sendo de salientar o risco elevado para a saúde no que se refere às Exigências Laborais e no Conflito Trabalho-Família. Na frequência de situações vividas como stressantes destaca-se o fator Carga de Trabalho, que apresenta frequência elevada de situações geradoras de stresse nos enfermeiros, sendo o expoente máximo o item falta de pessoal para cobrir de forma adequada as necessidades do serviço, em que 55,4% responderam “frequentemente” e 38,5% consideraram “muito frequentemente”.
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