LIFE Maronesa – restaurar a produtividade e o stock de carbono das montanhas através da herbivoria

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Main Author: Aguiar, Carlos
Publication Date: 2022
Other Authors: Salvação, Juliana, Costa, Rafael de Quevedo, Rego, Avelino, Ferreira, A., Marques, Duarte
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10198/28005
Summary: O pastoreio dirigido com rebanhos mistos de vacas e cabras, ou de vacas, cabras e ovelhas em áreas de monte (baldios) era uma componente essencial na estrutura e funcionamento dos sistemas de agricultura tradicionais de montanha do norte de Portugal. Nas últimas décadas, o retrocesso da pastorícia e o concomitante incremento da biomassa arbustiva traduziu-se na substituição da perturbação causada pela herbivoria por eventos de fogo de curto ciclo de recorrência e elevada intensidade e severidade. Consequentemente, a paisagem vegetal do monte modificou-se. Nas elevações graníticas, um coberto vegetal predominantemente herbáceo, perene e quase contínuo (nas bolsas de solo entre os afloramentos rochosos) de Agrostis capillaris e híbridos com A. castellana, ou de Arrhenatherum elatius subsp. bulbosum, foi substituído por mosaicos complexos de matos baixos dominados por Erica sp.pl. (nos solos mais delgados e oligotróficos), matos altos de Cytisus sp.pl. ou Genista florida (em solos um pouco mais profundos, em relevos tendencialmente côncavos), e comunidades herbáceas de etapas sucessionais regressivas (sobretudo ervaçais anuais e comunidades de Agrostis truncatula subsp. pl.). Em locais sujeitos a fogos particularmente intensos/severos de verão em 2016, a superfície coberta de solo nu pode não ultrapassar os 25%. Os fogos de elevada intensidade/severidade para além de selecionarem uma flora de menor interesse forrageiro reduzem a cobertura do solo com tecidos fotossintéticos e, por essa via, a produtividade forrageira das montanhas. A teoria ecológica mostra que padrões de perturbação de elevada intensidade afetam negativamente a diversidade biológica a várias escalas. A simplificação e a monotonização dos mosaicos sucessionais das montanhas com uma dominância quase absoluta de etapas sucessionais regressivas é uma evidência disso mesmo. Por outro lado, os fogos de elevada intensidade reduzem o stock de carbono no solo por volatilização da matéria orgânica do solo. A mostragem dos solos da serra do Alvão no âmbito do LIFE-Maronesa mostram que o fogo teve um fortíssimo impacto no stock de carbono e que prevalecem condições de elevada oligotrofia e acidez (vd. resumo de Aguiar et al., nesta publicação). Os sistemas de produção animal de montanha integram dois espaços complementares: o lameiro e o monte, o primeiro de posse privada, o segundo baldio. A degradação do monte teve, necessariamente, consequências na estrutura e função dos lameiros. Para além do abandono, em algumas áreas superior a 50%, os lameiros sofreram uma inversão da flora: os pretéritos lameiros de Holcus lanatus estão hoje dominados por Agrostis capillaris e híbridos, com perdas de produtividade em matéria seca de superiores a 50%. Estas alteração está certamente relacionada com a decadência da ciclagem e do stock de alguns nutrientes. O LIFE MARONESA - Market Awareness Raising for Opportunities in Needed Extensification and Soil-friendly Agriculture (LIFE19 GIC/PT/001285), é um projeto LIFE de Mitigação e Adaptação às alterações climáticas, tópico de Governança e Informação Climática, cofinanciado pelo programa LIFE da Comunidade Europeia. Este projeto foi estruturado em torno de uma conexão causal complexa que relaciona a produção de bovinos maronês num regime de pastoreio extensivo contínuo com restrições com o sequestro de carbono na matéria orgânica do solo e o restauro dos ecossistemas da montanha temperada (lameiro e monte), num território com solos profundamente alterados por um regime de fogos de elevada intensidade/severidade, estabilizados num steady state de baixa sequestração de carbono na SOM. A componente ecológica/agronómica do projeto envolve um número significativo e diversificado de ações como sejam a aplicação de calcário magnesiano, a disseminação de sementes através de fenos de boa qualidade, o uso do fogo controlado, a distribuição de manjedouras móveis na montanha, a construção de passagens canadianas, cercas e mangas de maneio, e a reconversão de giestais em lameiros com destroçamento mecânico do coberto arbustivo e estabilização pela herbivoria. Estas ações dirigem-se à diversificação do padrão de perturbação, ao aumento da pressão de pastoreio, à redução da intensidade/severidade do fogo, à restauração da fertilidade do solo e à dispersão das sementes. Admite-se que sejam suficientes para despoletar uma cadeia causal virtuosa que culminará no aumento da produtividade do monte e dos lameiros, no aumento da diversidade biológica, na sequestração de carbono no solo e na produção de riqueza.
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Nas elevações graníticas, um coberto vegetal predominantemente herbáceo, perene e quase contínuo (nas bolsas de solo entre os afloramentos rochosos) de Agrostis capillaris e híbridos com A. castellana, ou de Arrhenatherum elatius subsp. bulbosum, foi substituído por mosaicos complexos de matos baixos dominados por Erica sp.pl. (nos solos mais delgados e oligotróficos), matos altos de Cytisus sp.pl. ou Genista florida (em solos um pouco mais profundos, em relevos tendencialmente côncavos), e comunidades herbáceas de etapas sucessionais regressivas (sobretudo ervaçais anuais e comunidades de Agrostis truncatula subsp. pl.). Em locais sujeitos a fogos particularmente intensos/severos de verão em 2016, a superfície coberta de solo nu pode não ultrapassar os 25%. Os fogos de elevada intensidade/severidade para além de selecionarem uma flora de menor interesse forrageiro reduzem a cobertura do solo com tecidos fotossintéticos e, por essa via, a produtividade forrageira das montanhas. A teoria ecológica mostra que padrões de perturbação de elevada intensidade afetam negativamente a diversidade biológica a várias escalas. A simplificação e a monotonização dos mosaicos sucessionais das montanhas com uma dominância quase absoluta de etapas sucessionais regressivas é uma evidência disso mesmo. Por outro lado, os fogos de elevada intensidade reduzem o stock de carbono no solo por volatilização da matéria orgânica do solo. A mostragem dos solos da serra do Alvão no âmbito do LIFE-Maronesa mostram que o fogo teve um fortíssimo impacto no stock de carbono e que prevalecem condições de elevada oligotrofia e acidez (vd. resumo de Aguiar et al., nesta publicação). Os sistemas de produção animal de montanha integram dois espaços complementares: o lameiro e o monte, o primeiro de posse privada, o segundo baldio. A degradação do monte teve, necessariamente, consequências na estrutura e função dos lameiros. Para além do abandono, em algumas áreas superior a 50%, os lameiros sofreram uma inversão da flora: os pretéritos lameiros de Holcus lanatus estão hoje dominados por Agrostis capillaris e híbridos, com perdas de produtividade em matéria seca de superiores a 50%. Estas alteração está certamente relacionada com a decadência da ciclagem e do stock de alguns nutrientes. O LIFE MARONESA - Market Awareness Raising for Opportunities in Needed Extensification and Soil-friendly Agriculture (LIFE19 GIC/PT/001285), é um projeto LIFE de Mitigação e Adaptação às alterações climáticas, tópico de Governança e Informação Climática, cofinanciado pelo programa LIFE da Comunidade Europeia. 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