Ser menina é gostar de cor-de-rosa: desocultar questões de género no jardim de infância
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Publication Date: | 2015 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.21/5202 |
Summary: | O presente Relatório incide no trabalho desenvolvido ao longo da PPS no contexto de Creche e de Jardim de Infância (JI). O grupo de Creche era composto por dezassete crianças (entre os dois e os três anos de idade) e o grupo de JI por dezanove crianças (entre os quatro e os sete anos). No decorrer da intervenção, a problemática mais significativa surgiu no contexto de JI e consistiu em compreender as representações que as crianças têm sobre si e sobre os outros, centradas nas questões de género. Nesse sentido, após um olhar crítico e reflexivo surgiram algumas questões: Quais são as conceções das crianças acerca das questões de género? Que ação sociopedagógica, enquanto educadora estagiária, devo adotar de forma a considerar as questões de género? Estas questões permitiram caracterizar de forma aprofundada as (des)igualdades entre géneros vivenciadas. A partir das mesmas foi possível refletir sobre a importância deste tema, a partir de um olhar que convoca diversos pressupostos teóricos oriundos, da Pedagogia, da Sociologia, Psicologia e dos Estudos de Género. Considerou-se importante ouvir as vozes das crianças acerca do que é ser-se menino e ser-se menina. Tratou-se de considerar uma opção metodológica flexível, centrada na investigação sobre a prática (Ponte, 2002), baseada essencialmente na observação, registo e análise sobre a PPS em geral e em particular sobre a questão de género na infância. Neste sentido, uma das principais premissas deste trabalho pressupôs abrir portas, ou seja, a desocultação das questões de géneros no JI. A intervenção não se traduziu na mudança de comportamentos das crianças devido ao período da PPS em JI ter sido relativamente curto. Não obstante, consegui perceber a importância destas questões na (re)definição da minha ação pedagógica e do papel que as crianças assumem na criação e manutenção de desigualdades entre géneros. |
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O presente Relatório incide no trabalho desenvolvido ao longo da PPS no contexto de Creche e de Jardim de Infância (JI). O grupo de Creche era composto por dezassete crianças (entre os dois e os três anos de idade) e o grupo de JI por dezanove crianças (entre os quatro e os sete anos). No decorrer da intervenção, a problemática mais significativa surgiu no contexto de JI e consistiu em compreender as representações que as crianças têm sobre si e sobre os outros, centradas nas questões de género. Nesse sentido, após um olhar crítico e reflexivo surgiram algumas questões: Quais são as conceções das crianças acerca das questões de género? Que ação sociopedagógica, enquanto educadora estagiária, devo adotar de forma a considerar as questões de género? Estas questões permitiram caracterizar de forma aprofundada as (des)igualdades entre géneros vivenciadas. A partir das mesmas foi possível refletir sobre a importância deste tema, a partir de um olhar que convoca diversos pressupostos teóricos oriundos, da Pedagogia, da Sociologia, Psicologia e dos Estudos de Género. Considerou-se importante ouvir as vozes das crianças acerca do que é ser-se menino e ser-se menina. Tratou-se de considerar uma opção metodológica flexível, centrada na investigação sobre a prática (Ponte, 2002), baseada essencialmente na observação, registo e análise sobre a PPS em geral e em particular sobre a questão de género na infância. Neste sentido, uma das principais premissas deste trabalho pressupôs abrir portas, ou seja, a desocultação das questões de géneros no JI. A intervenção não se traduziu na mudança de comportamentos das crianças devido ao período da PPS em JI ter sido relativamente curto. Não obstante, consegui perceber a importância destas questões na (re)definição da minha ação pedagógica e do papel que as crianças assumem na criação e manutenção de desigualdades entre géneros. |
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