Arqueologia de Proença-a-Nova: estado dos conhecimentos
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Publication Date: | 2016 |
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Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10451/31452 |
Summary: | Até finais do séc. XX os trabalhos arqueológicos realizados no concelho de Proença-a-Nova foram caracterizados por intervenções episódicas, descontínuas ou inconsequentes. São disso exemplo, na primeira década do século, os registos de Francisco Tavares de Proença Júnior, a inventariação de monumentos megalíticos por Georg e Vera Leisner, datável talvez dos anos 40, e notícias ou estudos pontuais a cargo de outros investigadores. Desde os finais dos anos 70 até à actualidade, refiram-se as prospecções empreendidas pela Associação de Estudos do Alto Tejo e, a partir do século XXI, os contributos proporcionados pelos Estudos de Impacte Ambiental de projectos. A investigação arqueológica no território de Proença-a-Nova ganhou novas dimensões, em resultado do empenhamento do município de Proença-a-Nova com a Associação de Estudos do Alto Tejo no estabelecimento de uma acção mais duradoura em três diferentes domínios: (1) o desenvolvimento do inventário de sítios arqueológicos à escala municipal; (2) o estudo e valorização de sepulturas megalíticas; (3) o estudo e valorização das estruturas militares dos sécs. XVIII-XIX. Este programa de acção culminou em 2012 com a criação do Campo Arqueológico de Proença-a-Nova que, em 2015, incluiu trabalhos de escavação nos monumentos megalíticos do Cabeço da Anta e de Vale de Alvito (4º a 3º milénio a.C.), no forte setecentista sobranceiro à Ponte do Alvito e no recinto muralhado do Chão de Galego (2º a 1º milénio a.C.). Esta última acção ilustra a intenção de alargar a investigação ao conhecimento do povoamento antigo deste território. |
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Arqueologia de Proença-a-Nova: estado dos conhecimentosArchaeology of Proença-a-Nova: state of the artCarta arqueológicaCampo arqueológico de Proença-a-NovaProjecto MesopotamosProença-a-NovaArchaeological inventoryProença-a-Nova archaeological field campMesopotamos ProjectAté finais do séc. XX os trabalhos arqueológicos realizados no concelho de Proença-a-Nova foram caracterizados por intervenções episódicas, descontínuas ou inconsequentes. São disso exemplo, na primeira década do século, os registos de Francisco Tavares de Proença Júnior, a inventariação de monumentos megalíticos por Georg e Vera Leisner, datável talvez dos anos 40, e notícias ou estudos pontuais a cargo de outros investigadores. Desde os finais dos anos 70 até à actualidade, refiram-se as prospecções empreendidas pela Associação de Estudos do Alto Tejo e, a partir do século XXI, os contributos proporcionados pelos Estudos de Impacte Ambiental de projectos. A investigação arqueológica no território de Proença-a-Nova ganhou novas dimensões, em resultado do empenhamento do município de Proença-a-Nova com a Associação de Estudos do Alto Tejo no estabelecimento de uma acção mais duradoura em três diferentes domínios: (1) o desenvolvimento do inventário de sítios arqueológicos à escala municipal; (2) o estudo e valorização de sepulturas megalíticas; (3) o estudo e valorização das estruturas militares dos sécs. XVIII-XIX. Este programa de acção culminou em 2012 com a criação do Campo Arqueológico de Proença-a-Nova que, em 2015, incluiu trabalhos de escavação nos monumentos megalíticos do Cabeço da Anta e de Vale de Alvito (4º a 3º milénio a.C.), no forte setecentista sobranceiro à Ponte do Alvito e no recinto muralhado do Chão de Galego (2º a 1º milénio a.C.). Esta última acção ilustra a intenção de alargar a investigação ao conhecimento do povoamento antigo deste território.Until the end of the twentieth century, the archaeological work carried out at the municipality of Proença-a-Nova was characterized by episodic, discontinuous or inconclusive interventions. As examples of this in the first decade of the century, the records made by Francisco Tavares de Proença Jr., the inventory of megalithic monuments produced by Georg and Vera Leisner probably during the 1940’s, but only published by the end of the century, and occasional news or studies under the responsibility of other researchers. Most recently, from the late 1970’s until the present day, one should mention the surveys undertaken by the Associação de Estudos do Alto Tejo, and, this century already, the contribution provided by environmental impact assessment studies of several projects. In recent years, archaeological research in the territory of Proença-a-Nova took on new dimensions as a result of the commitment of the municipality of Proença-a-Nova with the Associação de Estudos do Alto Tejo, by establishing a longer term course of action. In this context, it was possible to extend the knowledge of the archaeological heritage of Proença-a-Nova in three different areas: (1) the development of an inventory of archaeological sites at the municipal level; (2) the study and promotion of megalithic graves, priority given to those integrated into the pedestrian path created by the municipality at Moitas, called “The History in the Landscape”; and, (3) the study and promotion of military structures (eighteenth-nineteenth centuries) belonging to the Defensive Line of Talhadas-Moradal. This program culminated in 2012 with the creation of Proença-a-Nova International Archaeological Field Camp, whose fourth edition, covering the year 2015, included a diversified program, with excavation works performed at the megalithic monuments of Cabeço da Anta and Vale de Alvito (fourth to third millennium BC), at the eighteenth century fort overlooking the Alvito bridge, and at the walled enclosure of Chão de Galego (second to first millennium BC). The latter illustrates the intention to expand the investigation to the knowledge of this territory ancient settlement patterns.RVJ EditoresRepositório da Universidade de LisboaHenriques, FranciscoCaninas, JoãoMonteiro, MárioFélix, PauloPereira, AndréMendes, CátiaCarvalho, Emanuel2018-02-05T17:20:35Z20162016-01-01T00:00:00Zbook partinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/31452porHenriques, F., Caninas, J., Monteiro, M., Félix, P., Pereira, A., Mendes, C., & Carvalho, E. (2016). Arqueologia de Proença-a-Nova: estado dos conhecimentos. In R. Vilaça (Ed.), II Congresso Internacional de Arqueologia da Região de Castelo Branco (pp. 447-474). Castelo Branco: RVJ Editores.978-989-8289-71-1info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-17T13:48:58Zoai:repositorio.ulisboa.pt:10451/31452Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T02:55:00.246703Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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Até finais do séc. XX os trabalhos arqueológicos realizados no concelho de Proença-a-Nova foram caracterizados por intervenções episódicas, descontínuas ou inconsequentes. São disso exemplo, na primeira década do século, os registos de Francisco Tavares de Proença Júnior, a inventariação de monumentos megalíticos por Georg e Vera Leisner, datável talvez dos anos 40, e notícias ou estudos pontuais a cargo de outros investigadores. Desde os finais dos anos 70 até à actualidade, refiram-se as prospecções empreendidas pela Associação de Estudos do Alto Tejo e, a partir do século XXI, os contributos proporcionados pelos Estudos de Impacte Ambiental de projectos. A investigação arqueológica no território de Proença-a-Nova ganhou novas dimensões, em resultado do empenhamento do município de Proença-a-Nova com a Associação de Estudos do Alto Tejo no estabelecimento de uma acção mais duradoura em três diferentes domínios: (1) o desenvolvimento do inventário de sítios arqueológicos à escala municipal; (2) o estudo e valorização de sepulturas megalíticas; (3) o estudo e valorização das estruturas militares dos sécs. XVIII-XIX. Este programa de acção culminou em 2012 com a criação do Campo Arqueológico de Proença-a-Nova que, em 2015, incluiu trabalhos de escavação nos monumentos megalíticos do Cabeço da Anta e de Vale de Alvito (4º a 3º milénio a.C.), no forte setecentista sobranceiro à Ponte do Alvito e no recinto muralhado do Chão de Galego (2º a 1º milénio a.C.). Esta última acção ilustra a intenção de alargar a investigação ao conhecimento do povoamento antigo deste território. |
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