Importância do exercício físico na melhoria da capacidade funcional da pessoa com insuficiência cardíaca :

• Main Author: Friza, Sara Cristina de Sousa Domingues Louro
• Publication Date: 2023
• Format: Master thesis
• Language: por
• Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
• Download full: http://hdl.handle.net/10400.26/45530
• topic: Enfermagem em reabilitação; Reabilitação cardíaca; Insuficiência cardíaca; Exercício físico

A doença cardiovascular (DCV) representa uma das principais causas de morte mundial. Embora a taxa de mortalidade tenha diminuído nos últimos anos, a sua incidência tem vindo a aumentar, tornando-se notório um défice significativo na qualidade de vida das pessoas com DCV crónica. Torna-se assim crucial encontrar estratégias que permitam alcançar uma melhoria da qualidade de vida destes doentes. A Insuficiência Cardíaca (IC) caracteriza-se pela presença de sintomas como dispneia, ortopneia, dispneia paroxística noturna, edemas, cansaço fácil e intolerância à atividade física “normal” para a faixa etária. Esta sintomatologia conduz a limitações na realização das atividades de vida diária e, consequentemente, à perda progressiva de autonomia funcional e instrumental, como forma de tentar preservar energia e evitar sintomas. A crescente complexidade desta patologia, e dos encargos económicos associadosà agudização, levaram à necessidade de adotar novas estratégias para o controlo da mesma. Os programas de reabilitação cardíaca (RC) permitem ao enfermeiro especialistaem enfermagem de reabilitação (EEER) ter uma intervenção crucial no cuidado e acompanhamento à pessoa com doença cardíaca. Este acompanhamento é relevante desde a fase aguda até ao período de manutenção e gestão da doença. Contribui assim para a promoção do autocuidado e da autonomia da pessoa e família, na adaptação à nova condição de saúde e melhoria da sua qualidade de vida. O exercício físico (EF) deve ser considerado um recurso a mobilizar pelo EEER nagestão e prevenção da doença cardíaca uma vez que é um componente que reforça o controlo dos fatores de risco cardiovasculares.