Estudo das capacidades antimicrobianas de vinhos portugueses

• Main Author: Esteves, Letícia Fernandes
• Publication Date: 2021
• Format: Master thesis
• Language: por
• Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
• Download full: http://hdl.handle.net/10400.6/11634
• topic: Antimicrobiano; Antioxidante; Bactérias; Farmáciacomunitária; Fungos; Vinho

A presente dissertação insere-se na unidade curricular Estágio do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Universidade da Beira Interior, no âmbito da qual realizei um estágio em farmácia comunitária e um trabalho de investigação intitulado “Estudo das capacidades antimicrobianas de vinhos portugueses”. O primeiro capítulo deste documento é respeitante à componente de investigação laboratorial desenvolvida no Centro de Investigação em Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior cujo objetivo foi averiguar a capacidade de dois vinhos portugueses de reduzir o número de microrganismos presentes em cultura pura para futura aplicação clínica. Para tal, realizou-se a determinação da concentração mínima inibitória pelo método da microdiluição em placa, tendo sido posteriormente realizados ensaios para determinação da concentração mínima letal, quantificação de fenóis e capacidade antioxidante das amostras em estudo. Este trabalho surgiu no sentido de contribuir para colmatar a problemática das resistências aos antimicrobianos que constituem um problema de saúde pública crescente, sendo possível afirmar que os vinhos em estudo têm capacidade de inibir o crescimento de Candida albicans, Escherichia coli, e Staphylococcus aureus em cultura pura. No entanto, o presente trabalho não permite estabelecer uma relação direta entre o conteúdo fenólico, capacidade antioxidante dos vinhos e a sua capacidade antimicrobiana, sugerindo que existem outros componentes responsáveis por este efeito. No que concerne o segundo capítulo, este é alusivo ao estágio em farmácia comunitária, realizado na Farmácia Social Mutualista Covilhanense, na cidade da Covilhã, num total de seiscentas horas, distribuídas por períodos de oito horas no período pré-pandemia COVID-19 e cinco horas durante a pandemia. Este capítulo tem como objetivo relatar os conhecimentos adquiridos sobre o funcionamento de uma farmácia comunitária, bem como algumas particularidades do enquadramento legal e financeiro deste setor.