Uso de contracetivos de emergência na cidade de Aveiro: perfil de utilização e conhecimentos
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Publication Date: | 2017 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.22/11423 |
Summary: | Introdução: A contraceção de emergência representa uma segunda linha de prevenção da gravidez não desejada, com eficácia contracetiva após uma relação sexual desprotegida. Métodos mecânicos como o DIU de cobre ou hormonais como o levonorgestrel ou o acetato de ulipristal são, atualmente, as opões disponíveis no mercado. Este é um método contracetivo reservado para situações excecionais, pois não se enquadra num método de contraceção continuo, nem protege contra infeções sexualmente transmissíveis. Objetivos: 0 objetivo principal do estudo visa caracterizar o perfil de utilização e o conhecimento relativo ao uso de contracetivos de emergência em mulheres da Cidade de Aveiro. Métodos: Este é um estudo de caracter analítico, observacional e transversal, em que se recorreu a um questionário de autopreenchimento como instrumento de recolha de dados, o qual foi aplicado a 381 mulheres da Cidade de Aveiro. As principais varáveis analisadas foram o conhecimento sobre contraceção de emergência e a utilização da mesma. Dados socio demográficos foram também recolhidos. Para a comparação do nível de conhecimento entre três ou mais grupos independentes foi utilizado o teste do Qui-quadrado e o Teste de Fisher. Para todos os testes foi utilizado um nivel de significância de 5%. Resultados 0s resultados mostraram que 88,6% das mulheres conhecem a contraceção de emergência, mas apenas 18,2% recorreu a este método. 0 levonorgestrel foi o método mais utilizado, e também o mais reconhecido. A falta do método de contraceção regular (50,0%) foi o motivo mais reportado como razão para a toma, e a farmácia o local de maior aquisição da contraceção de emergência (90,0%). Apesar da maior parte das inquiridas ter revelado um bom conhecimento sobre o tema, tendo a maioria respondido corretamente a quase todas as questões, ainda é desconhecido para algumas mulheres a forma de administração e os cuidados a ter após a contraceção de emergência (64% e 736%). Existe associação estatisticamente significativa entre o conhecimento da contraceção de emergência e todas as características sociodemográficas (p < 005) e entre o consumo de contracetivos de emergência e a idade (p : 0,001). Conclusões: A maioria dos inquiridos conhece a contraceção de emergência, mas ainda existem alguns pontos que revelam que nem todas as mulheres apresentam a mesma literacia sobre contracepção de emergência. Esta conclusão afigura-se como uma oportunidade para que sejam realizados maiores esforços educacionais, de forma a instruir a população sobre a contraceção de emergência. |
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