Veículos e vetores em terapia génica
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2013 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/14150 |
Summary: | As expectativas de cura que se criaram no que respeita às de doenças genéticas residem no facto de atualmente se conhecer bem os genes e respetivas mutações, responsáveis pelas patologias. A sequenciação do genoma humano e o desenvolvimento da técnica do ADN recombinante possibilitaram a substituição ou correção do gene defetivo. A terapia génica foi então equacionada, tendo sido aprovados até hoje em dia mais de 1700 ensaios clínicos em todo o mundo. Estes, não só recolheram nova informação e conhecimento sobre terapia génica como também levaram a perceber o medo que persiste na sociedade relativamente às terapêuticas de índole genética. A terapia génica consiste na inserção de genes funcionais em células com genes anormais de modo a substituí-los ou complementá-los. Os genes funcionais, também denominados genes terapêuticos, em contacto com o genoma, vão substituir, manipular ou suplementar genes inativos ou disfuncionais causadores de patologia, por intermédio de um veículo (viral ou não viral) com diferentes potenciais e limitações. Mais recentemente os cientistas desenvolveram outra classe de vetores, os vetores híbridos, que visa englobar as vantagens dos sistemas virais e não virais num único sistema vetorial e, principalmente, superar as limitações que surgem com o uso de qualquer um deles. As diferentes classes de vetores estão a ser intensamente testadas em ensaios clínicos e englobam uma grande gama de alvos-terapêuticos, sendo as áreas das doenças monogénicas, das doenças cardiovasculares e do cancro as que têm apresentado mais sucesso terapêutico. Para a implementação equilibrada da terapia génica é necessário que se comece pelo tratamento de doenças mais simples, e só depois se passe para o desenvolvimento de terapias para doenças multifatoriais, de modo a alcançar resultados positivos que atraiam maiores investimentos por parte das grandes empresas e incrementem a aceitação desta abordagem terapêutica por parte da comunidade científica e da sociedade em geral. |
id |
RCAP_682530dd9c5a257e4f5091c7f5fcec9c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:comum.rcaap.pt:10400.26/14150 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository_id_str |
https://opendoar.ac.uk/repository/7160 |
spelling |
Veículos e vetores em terapia génicaTerapia génicaVetores viraisVetores não-viraisGene terapêuticoAs expectativas de cura que se criaram no que respeita às de doenças genéticas residem no facto de atualmente se conhecer bem os genes e respetivas mutações, responsáveis pelas patologias. A sequenciação do genoma humano e o desenvolvimento da técnica do ADN recombinante possibilitaram a substituição ou correção do gene defetivo. A terapia génica foi então equacionada, tendo sido aprovados até hoje em dia mais de 1700 ensaios clínicos em todo o mundo. Estes, não só recolheram nova informação e conhecimento sobre terapia génica como também levaram a perceber o medo que persiste na sociedade relativamente às terapêuticas de índole genética. A terapia génica consiste na inserção de genes funcionais em células com genes anormais de modo a substituí-los ou complementá-los. Os genes funcionais, também denominados genes terapêuticos, em contacto com o genoma, vão substituir, manipular ou suplementar genes inativos ou disfuncionais causadores de patologia, por intermédio de um veículo (viral ou não viral) com diferentes potenciais e limitações. Mais recentemente os cientistas desenvolveram outra classe de vetores, os vetores híbridos, que visa englobar as vantagens dos sistemas virais e não virais num único sistema vetorial e, principalmente, superar as limitações que surgem com o uso de qualquer um deles. As diferentes classes de vetores estão a ser intensamente testadas em ensaios clínicos e englobam uma grande gama de alvos-terapêuticos, sendo as áreas das doenças monogénicas, das doenças cardiovasculares e do cancro as que têm apresentado mais sucesso terapêutico. Para a implementação equilibrada da terapia génica é necessário que se comece pelo tratamento de doenças mais simples, e só depois se passe para o desenvolvimento de terapias para doenças multifatoriais, de modo a alcançar resultados positivos que atraiam maiores investimentos por parte das grandes empresas e incrementem a aceitação desta abordagem terapêutica por parte da comunidade científica e da sociedade em geral.Pinto, Ana Isabel FernandesRepositório ComumPaulino, João Filipe Lameirão2016-06-21T15:48:18Z2013-102013-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/14150urn:tid:201183064porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-04-01T16:59:47Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/14150Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T04:47:02.303250Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Veículos e vetores em terapia génica |
title |
Veículos e vetores em terapia génica |
spellingShingle |
Veículos e vetores em terapia génica Paulino, João Filipe Lameirão Terapia génica Vetores virais Vetores não-virais Gene terapêutico |
title_short |
Veículos e vetores em terapia génica |
title_full |
Veículos e vetores em terapia génica |
title_fullStr |
Veículos e vetores em terapia génica |
title_full_unstemmed |
Veículos e vetores em terapia génica |
title_sort |
Veículos e vetores em terapia génica |
author |
Paulino, João Filipe Lameirão |
author_facet |
Paulino, João Filipe Lameirão |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Pinto, Ana Isabel Fernandes Repositório Comum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Paulino, João Filipe Lameirão |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Terapia génica Vetores virais Vetores não-virais Gene terapêutico |
topic |
Terapia génica Vetores virais Vetores não-virais Gene terapêutico |
description |
As expectativas de cura que se criaram no que respeita às de doenças genéticas residem no facto de atualmente se conhecer bem os genes e respetivas mutações, responsáveis pelas patologias. A sequenciação do genoma humano e o desenvolvimento da técnica do ADN recombinante possibilitaram a substituição ou correção do gene defetivo. A terapia génica foi então equacionada, tendo sido aprovados até hoje em dia mais de 1700 ensaios clínicos em todo o mundo. Estes, não só recolheram nova informação e conhecimento sobre terapia génica como também levaram a perceber o medo que persiste na sociedade relativamente às terapêuticas de índole genética. A terapia génica consiste na inserção de genes funcionais em células com genes anormais de modo a substituí-los ou complementá-los. Os genes funcionais, também denominados genes terapêuticos, em contacto com o genoma, vão substituir, manipular ou suplementar genes inativos ou disfuncionais causadores de patologia, por intermédio de um veículo (viral ou não viral) com diferentes potenciais e limitações. Mais recentemente os cientistas desenvolveram outra classe de vetores, os vetores híbridos, que visa englobar as vantagens dos sistemas virais e não virais num único sistema vetorial e, principalmente, superar as limitações que surgem com o uso de qualquer um deles. As diferentes classes de vetores estão a ser intensamente testadas em ensaios clínicos e englobam uma grande gama de alvos-terapêuticos, sendo as áreas das doenças monogénicas, das doenças cardiovasculares e do cancro as que têm apresentado mais sucesso terapêutico. Para a implementação equilibrada da terapia génica é necessário que se comece pelo tratamento de doenças mais simples, e só depois se passe para o desenvolvimento de terapias para doenças multifatoriais, de modo a alcançar resultados positivos que atraiam maiores investimentos por parte das grandes empresas e incrementem a aceitação desta abordagem terapêutica por parte da comunidade científica e da sociedade em geral. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-10 2013-10-01T00:00:00Z 2016-06-21T15:48:18Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.26/14150 urn:tid:201183064 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.26/14150 |
identifier_str_mv |
urn:tid:201183064 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia instacron:RCAAP |
instname_str |
FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
collection |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
repository.mail.fl_str_mv |
info@rcaap.pt |
_version_ |
1833602151237025792 |