Resiliência das cadeias de abastecimento, possíveis trajetórias da produção internacional e a resposta da União Europeia no contexto da pandemia da COVID-19

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Conceição da Silva, Janaína
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Vale, Mário
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/62060
Resumo: As diversas paralisações e escassez observadas no contexto da pandemia da COVID-19 expuseram uma série de contradições e vulnerabilidades, em especial na forma como as estruturas de produção se organizam territorialmente à escala global. Embora tais pertubações não sejam inéditas, os factos chamaram a atenção para a necessidade de que fossem adotadas estratégias para torná-las mais resilientes. Com base na recente literatura que versa sobre estes temas, este artigo tem como objetivo apresentar uma reflexão acerca do conteúdo das estratégias de relocalização, diversificação e sustentabilidade, observando-se suas definições (conceituais e significados práticos), complexidades, desafios e implicações na economia e no território. Para complementar a discussão teórica, ilustraremos de que modo estas estratégias estão sendo incorporadas nos documentos oficiais referentes à nova estratégia industrial europeia. Em termos metodológicos, foi realizada pesquisa bibliográfica e pesquisa documental. Entre os documentos analisados, destacam-se as comunicações elaboradas pela Comissão Europeia nos anos de 2020 e 2021. Resultados preliminares mostram que a realocação de ativos fixos possui várias complexidades e barreiras, fazendo com que a diversificação seja uma solução menos onerosa e mais factível de ser praticada no curto e médio prazo. Na União Europeia, além da diversificação, a sustentabilidade tem representado uma importante e necessária oportunidade de investimento financeiro.
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Para complementar a discussão teórica, ilustraremos de que modo estas estratégias estão sendo incorporadas nos documentos oficiais referentes à nova estratégia industrial europeia. Em termos metodológicos, foi realizada pesquisa bibliográfica e pesquisa documental. Entre os documentos analisados, destacam-se as comunicações elaboradas pela Comissão Europeia nos anos de 2020 e 2021. Resultados preliminares mostram que a realocação de ativos fixos possui várias complexidades e barreiras, fazendo com que a diversificação seja uma solução menos onerosa e mais factível de ser praticada no curto e médio prazo. Na União Europeia, além da diversificação, a sustentabilidade tem representado uma importante e necessária oportunidade de investimento financeiro.The various stoppages and shortages observed in the context of the COVID-19 pandemic have exposed a series of contradictions and vulnerabilities, especially in the way production structures are organized territorially on a global scale. Although such disruptions are not unprecedented, the facts have drawn attention to the need to adopt strategies to make them more resilient. Based on the recent literature on the subject, this article aims to present a reflection on the content of reshoring, diversification and sustainability strategies, looking at their definitions (conceptual and practical meanings), complexities, challenges and implications for the economy and the territory. To complement the theoretical discussion, we will illustrate how these strategies are being incorporated into official documents relating to the new European industrial strategy. In methodological terms, bibliographical research and documentary research were carried out. Among the documents analyzed, the communications prepared by the European Commission in 2020 and 2021 stand out. Preliminary results show that the reallocation of fixed assets has several complexities and barriers, making diversification a less costly and more feasible solution in the short and medium term. In the European Union, in addition to diversification, sustainability has represented an important and necessary financial investment opportunity.Los diversos paros y desabastecimientos observados en el contexto de la pandemia de COVID-19 han puesto de manifiesto una serie de contradicciones y vulnerabilidades, especialmente en la forma en que se organizan territorialmente las estructuras de producción a escala mundial. Aunque tales perturbaciones no carecen de precedentes, los hechos han llamado la atención sobre la necesidad de adoptar estrategias para hacerlas más resistentes. Basándose en la literatura reciente sobre el tema, este artículo pretende presentar una reflexión sobre el contenido de las estrategias de deslocalización, diversificación y sostenibilidad, examinando sus definiciones (significados conceptuales y prácticos), complejidades, retos e implicaciones para la economía y el territorio. Para complementar la discusión teórica, ilustraremos cómo se están incorporando estas estrategias en los documentos oficiales relativos a la nueva estrategia industrial europea. Desde el punto de vista metodológico, se ha llevado a cabo una investigación bibliográfica y una investigación documental. Los documentos analizados incluyen las comunicaciones elaboradas por la Comisión Europea en 2020 y 2021. Los resultados preliminares muestran que la reasignación de activos fijos presenta varias complejidades y barreras, por lo que la diversificación es una solución menos costosa y más viable a corto y medio plazo. En la Unión Europea, además de la diversificación, la sostenibilidad ha representado una importante y necesaria oportunidad de inversión financiera.Centro de Estudos Geográficos, Universidade de LisboaRepositório da Universidade de LisboaConceição da Silva, JanaínaVale, Mário2024-01-24T11:36:46Z20232023-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/62060porSilva, J., & Vale, M. (2023). Resiliência das cadeias de abastecimento, possíveis trajetórias da produção internacional e a resposta da União Europeia no contexto da pandemia da COVID-19. Finisterra, 58(124), 169–179. https://doi.org/10.18055/Finis334220430-502710.18055/Finis33422info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-17T15:09:00Zoai:repositorio.ulisboa.pt:10451/62060Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T03:35:22.096223Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse
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