Adesão ao autocuidado da pessoa com Diabetes Mellitus tipo 2
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Publication Date: | 2019 |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10284/8684 |
Summary: | A Diabetes é uma doença crónica metabólica caracterizada por elevados níveis de glucose no sangue. A mais comum é o tipo 2, usualmente em adultos, que ocorre quando o corpo se torna resistente à insulina ou não produz insulina suficiente. Nas últimas três décadas, a prevalência de diabetes tipo 2 tem crescido drasticamente em todos os países. (World Health Organization, 2019) O tratamento da Diabetes, depende do estádio da doença e dos objetivos delineados, podendo incluir terapêutica farmacológica, nutricional, exercício físico, monitorização da glicemia e educação para o autocuidado (Gomes-Villas Boas, et al., 2011). O autocuidado é definido como a prática de atividades para a manutenção da vida, da saúde e do bem-estar, realizadas pelo indivíduo em seu próprio benefício. Quando realizadas eficazmente, contribuem para a manutenção da integridade e funcionamento humano. A participação ativa do paciente, por meio das atividades de autocuidado, constitui-se a peça principal para o controle do diabetes mellitus (Neta, et al., 2015). O objetivo da presente investigação foi avaliar o impacto da Adesão ao Autocuidado da pessoa com Diabetes Mellitus tipo 2. Trata- se de um estudo descritivo, quantitativo e transversal desenvolvido na cidade do Porto, numa amostra por Bola de Neve, composta por 38 indivíduos, adultos e idosos, com diabetes mellitus tipo 2, do grande Porto, não institucionalizados. Para a recolha de dados utilizou-se da Escala de Autocuidado com a Diabetes na sua versão traduzida e adaptada para português de Portugal, de Bastos (2004). Os resultados mostraram que os participantes são maioritariamente das idades entre 61 e 70 anos, reformados, do género feminino, casados, com o 1º ciclo do ensino básico e com um diagnóstico da diabetes entre 6 a 10 anos. Foi avaliado a adesão destes participantes às atividades de autocuidado, no domínio da alimentação geral, alimentação especifica, atividade física, monitorização da glicemia, cuidados com os pés, medicamentos e hábitos tabágicos. Conclusão: Com este estudo, alcançou-se um conhecimento mais aprofundado da amostra, permitindo caraterizar o perfil sociodemográfico e conhecer/identificar os padrões de adesão às atividades de autocuidado, permitindo a recomendação de medidas educativas dirigidas para o cuidado da pessoa portadora de diabetes mellitus tipo 2. |
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A Diabetes é uma doença crónica metabólica caracterizada por elevados níveis de glucose no sangue. A mais comum é o tipo 2, usualmente em adultos, que ocorre quando o corpo se torna resistente à insulina ou não produz insulina suficiente. Nas últimas três décadas, a prevalência de diabetes tipo 2 tem crescido drasticamente em todos os países. (World Health Organization, 2019) O tratamento da Diabetes, depende do estádio da doença e dos objetivos delineados, podendo incluir terapêutica farmacológica, nutricional, exercício físico, monitorização da glicemia e educação para o autocuidado (Gomes-Villas Boas, et al., 2011). O autocuidado é definido como a prática de atividades para a manutenção da vida, da saúde e do bem-estar, realizadas pelo indivíduo em seu próprio benefício. Quando realizadas eficazmente, contribuem para a manutenção da integridade e funcionamento humano. A participação ativa do paciente, por meio das atividades de autocuidado, constitui-se a peça principal para o controle do diabetes mellitus (Neta, et al., 2015). O objetivo da presente investigação foi avaliar o impacto da Adesão ao Autocuidado da pessoa com Diabetes Mellitus tipo 2. Trata- se de um estudo descritivo, quantitativo e transversal desenvolvido na cidade do Porto, numa amostra por Bola de Neve, composta por 38 indivíduos, adultos e idosos, com diabetes mellitus tipo 2, do grande Porto, não institucionalizados. Para a recolha de dados utilizou-se da Escala de Autocuidado com a Diabetes na sua versão traduzida e adaptada para português de Portugal, de Bastos (2004). Os resultados mostraram que os participantes são maioritariamente das idades entre 61 e 70 anos, reformados, do género feminino, casados, com o 1º ciclo do ensino básico e com um diagnóstico da diabetes entre 6 a 10 anos. Foi avaliado a adesão destes participantes às atividades de autocuidado, no domínio da alimentação geral, alimentação especifica, atividade física, monitorização da glicemia, cuidados com os pés, medicamentos e hábitos tabágicos. Conclusão: Com este estudo, alcançou-se um conhecimento mais aprofundado da amostra, permitindo caraterizar o perfil sociodemográfico e conhecer/identificar os padrões de adesão às atividades de autocuidado, permitindo a recomendação de medidas educativas dirigidas para o cuidado da pessoa portadora de diabetes mellitus tipo 2. |
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