Plataformas LMS no ensino superior: análise das finalidades de utilização em diferentes áreas científicas
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Publication Date: | 2013 |
Other Authors: | |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.2/2990 |
Summary: | A era digital em que vivemos carateriza-se pela distribuição do conhecimento em redes de conexões multidimensionais, o que levou à transformação das instituições de ensino e dos métodos de aprendizagem. As instituições de ensino superior, tendo sido incentivadas a apostar e seguir essa tendência tecnológica, adaptando os seus cursos para serem dinamizados em regime de e-Learning e b-learning, tirando para tal partido das plataformas LMS (learning management systems). Estas surgiram como plataformas de gestão da aprendizagem que facilitam a criação de ambientes educativos na Web, servindo, na maioria das vezes como meio de distribuição de conteúdos multimédia interativos, ao mesmo tempo que estabelecem canais de comunicação e meios de colaboração online, incorporando ainda múltiplas funcionalidades associadas à avaliação, tanto com propósitos formativos como sumativos. O ensino superior tem sido incentivado a apostar na utilização de tais tecnologias tendo como argumento o facto das mesmas contribuírem para melhorar a produção, gestão, disseminação e controlo do conhecimento e por facilitarem a comunicação entre docentes e discentes, em momentos presenciais e não presenciais, síncronos e assíncronos. De igual modo, muitas universidades têm iniciado movimentos de adaptação da sua oferta formativa para regime de e-Learning e b-learning, tirando para tal partido de LMS e/ou, mais recentemente, de espaços abertos na web, aderindo a movimentos ‘openeducation’. Contudo a investigação e a prática evidenciam que os processos e respectivas cadências com que proliferam os movimentos de adesão a tais sistemas, bem como as finalidades e a tipologia de utilização que são dadas a tais plataformas,tendem a revelar-se distintos se considerarmos as diferentes áreas do saber. O presente trabalho assume como propósito central explorar essas diferenças analisando o caso particular da uma instituição universitária portuguesa que integra na sua constituição as seguintes áreas científicas: Ciências e Tecnologias, Ciências Sociais, Artes e humanidades, Ciências da Saúde e Ciências jurídicas e económicas. Para tal, foi realizado um inquérito por questionário online, aberto entre os meses de fevereiro e março de 2013, sendo chamados a participar no estudo docentes e investigadores que, à data da sua realização, tinham disciplinas abertas na plataforma de e-learning da instituição em causa. O número total de respondentes situou-se nos 342 participantes. Os dados reuniram-se com o propósito de caracterizar as práticas de utilização de LMS por parte dos professores de 11 faculdades distintas, em particular, na procura de resposta aos seguintes objectivos de investigação: i) identificar as finalidades subjacentes a utilização de tais ambientes, nomeadamente, se os mesmos servem sobretudo para (a) disponibilização de recursos e informação, (b) comunicação, (c) avaliação ou (d) colaboração; ii) comparar as diferenças nas finalidades de utilização nas diferentes instituições e consequentemente nas diferentes áreas científicas. Os resultados revelaram-se contrários às expectativas, evidenciando grande proximidade nos padrões de utilização nas diferentes áreas científicas, com exceção de “Ciências Jurídicas e Económicas”. A finalidade de utilização maioritariamente selecionada ligou-se à “Disponibilização de Recursos e Informação”, seguida de “Avaliação”, “Comunicação” e “Colaboração”. Verificou-se que mais de 89% dos inquiridos no estudo não selecionou esta ultima finalidade. A dimensão ‘Colaboração’, juntamente com a‘Comunicação, surge contudo como as finalidades nucleares ao desenvolvimento e disponibilização deste tipo de sistemas na medida em que os mesmos integram a interação, o dinamismo, a mutualidade na partilha de informação, a individualização da utilização e o suporte ao trabalho colaborativo como elementos constitutivos do seu código genético. Verificou-se ainda que o número de participantes que apresentou práticas de utilização da plataforma consonantes com a totalidadedas finalidades possiveis, não ultrapassou os 8%.Tais resultados suportam a ideia de que a exploração das múltiplas e diversificadas funcionalidades dos learning management systems permanece reduzida e centrada apenas no alojamento e disponibilização de informação, maioritariamente organizadas em recursos estáticos, sendo tal verdade verificável independentemente da área cientifica sob análise. Com base nos resultados encontrados, o presente trabalho procura propor medidas de ampliação das finalidades de utilização de LMS no contexto do ensino superior, partindo das comunalidades entre as diferentes áreas do saber e simultaneamente respeitando a identidade e as práticas estabelecidas das diferentes instituições. |
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Estas surgiram como plataformas de gestão da aprendizagem que facilitam a criação de ambientes educativos na Web, servindo, na maioria das vezes como meio de distribuição de conteúdos multimédia interativos, ao mesmo tempo que estabelecem canais de comunicação e meios de colaboração online, incorporando ainda múltiplas funcionalidades associadas à avaliação, tanto com propósitos formativos como sumativos. O ensino superior tem sido incentivado a apostar na utilização de tais tecnologias tendo como argumento o facto das mesmas contribuírem para melhorar a produção, gestão, disseminação e controlo do conhecimento e por facilitarem a comunicação entre docentes e discentes, em momentos presenciais e não presenciais, síncronos e assíncronos. De igual modo, muitas universidades têm iniciado movimentos de adaptação da sua oferta formativa para regime de e-Learning e b-learning, tirando para tal partido de LMS e/ou, mais recentemente, de espaços abertos na web, aderindo a movimentos ‘openeducation’. Contudo a investigação e a prática evidenciam que os processos e respectivas cadências com que proliferam os movimentos de adesão a tais sistemas, bem como as finalidades e a tipologia de utilização que são dadas a tais plataformas,tendem a revelar-se distintos se considerarmos as diferentes áreas do saber. O presente trabalho assume como propósito central explorar essas diferenças analisando o caso particular da uma instituição universitária portuguesa que integra na sua constituição as seguintes áreas científicas: Ciências e Tecnologias, Ciências Sociais, Artes e humanidades, Ciências da Saúde e Ciências jurídicas e económicas. Para tal, foi realizado um inquérito por questionário online, aberto entre os meses de fevereiro e março de 2013, sendo chamados a participar no estudo docentes e investigadores que, à data da sua realização, tinham disciplinas abertas na plataforma de e-learning da instituição em causa. O número total de respondentes situou-se nos 342 participantes. Os dados reuniram-se com o propósito de caracterizar as práticas de utilização de LMS por parte dos professores de 11 faculdades distintas, em particular, na procura de resposta aos seguintes objectivos de investigação: i) identificar as finalidades subjacentes a utilização de tais ambientes, nomeadamente, se os mesmos servem sobretudo para (a) disponibilização de recursos e informação, (b) comunicação, (c) avaliação ou (d) colaboração; ii) comparar as diferenças nas finalidades de utilização nas diferentes instituições e consequentemente nas diferentes áreas científicas. Os resultados revelaram-se contrários às expectativas, evidenciando grande proximidade nos padrões de utilização nas diferentes áreas científicas, com exceção de “Ciências Jurídicas e Económicas”. A finalidade de utilização maioritariamente selecionada ligou-se à “Disponibilização de Recursos e Informação”, seguida de “Avaliação”, “Comunicação” e “Colaboração”. Verificou-se que mais de 89% dos inquiridos no estudo não selecionou esta ultima finalidade. A dimensão ‘Colaboração’, juntamente com a‘Comunicação, surge contudo como as finalidades nucleares ao desenvolvimento e disponibilização deste tipo de sistemas na medida em que os mesmos integram a interação, o dinamismo, a mutualidade na partilha de informação, a individualização da utilização e o suporte ao trabalho colaborativo como elementos constitutivos do seu código genético. Verificou-se ainda que o número de participantes que apresentou práticas de utilização da plataforma consonantes com a totalidadedas finalidades possiveis, não ultrapassou os 8%.Tais resultados suportam a ideia de que a exploração das múltiplas e diversificadas funcionalidades dos learning management systems permanece reduzida e centrada apenas no alojamento e disponibilização de informação, maioritariamente organizadas em recursos estáticos, sendo tal verdade verificável independentemente da área cientifica sob análise. 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A era digital em que vivemos carateriza-se pela distribuição do conhecimento em redes de conexões multidimensionais, o que levou à transformação das instituições de ensino e dos métodos de aprendizagem. As instituições de ensino superior, tendo sido incentivadas a apostar e seguir essa tendência tecnológica, adaptando os seus cursos para serem dinamizados em regime de e-Learning e b-learning, tirando para tal partido das plataformas LMS (learning management systems). Estas surgiram como plataformas de gestão da aprendizagem que facilitam a criação de ambientes educativos na Web, servindo, na maioria das vezes como meio de distribuição de conteúdos multimédia interativos, ao mesmo tempo que estabelecem canais de comunicação e meios de colaboração online, incorporando ainda múltiplas funcionalidades associadas à avaliação, tanto com propósitos formativos como sumativos. O ensino superior tem sido incentivado a apostar na utilização de tais tecnologias tendo como argumento o facto das mesmas contribuírem para melhorar a produção, gestão, disseminação e controlo do conhecimento e por facilitarem a comunicação entre docentes e discentes, em momentos presenciais e não presenciais, síncronos e assíncronos. De igual modo, muitas universidades têm iniciado movimentos de adaptação da sua oferta formativa para regime de e-Learning e b-learning, tirando para tal partido de LMS e/ou, mais recentemente, de espaços abertos na web, aderindo a movimentos ‘openeducation’. Contudo a investigação e a prática evidenciam que os processos e respectivas cadências com que proliferam os movimentos de adesão a tais sistemas, bem como as finalidades e a tipologia de utilização que são dadas a tais plataformas,tendem a revelar-se distintos se considerarmos as diferentes áreas do saber. O presente trabalho assume como propósito central explorar essas diferenças analisando o caso particular da uma instituição universitária portuguesa que integra na sua constituição as seguintes áreas científicas: Ciências e Tecnologias, Ciências Sociais, Artes e humanidades, Ciências da Saúde e Ciências jurídicas e económicas. Para tal, foi realizado um inquérito por questionário online, aberto entre os meses de fevereiro e março de 2013, sendo chamados a participar no estudo docentes e investigadores que, à data da sua realização, tinham disciplinas abertas na plataforma de e-learning da instituição em causa. O número total de respondentes situou-se nos 342 participantes. Os dados reuniram-se com o propósito de caracterizar as práticas de utilização de LMS por parte dos professores de 11 faculdades distintas, em particular, na procura de resposta aos seguintes objectivos de investigação: i) identificar as finalidades subjacentes a utilização de tais ambientes, nomeadamente, se os mesmos servem sobretudo para (a) disponibilização de recursos e informação, (b) comunicação, (c) avaliação ou (d) colaboração; ii) comparar as diferenças nas finalidades de utilização nas diferentes instituições e consequentemente nas diferentes áreas científicas. Os resultados revelaram-se contrários às expectativas, evidenciando grande proximidade nos padrões de utilização nas diferentes áreas científicas, com exceção de “Ciências Jurídicas e Económicas”. A finalidade de utilização maioritariamente selecionada ligou-se à “Disponibilização de Recursos e Informação”, seguida de “Avaliação”, “Comunicação” e “Colaboração”. Verificou-se que mais de 89% dos inquiridos no estudo não selecionou esta ultima finalidade. A dimensão ‘Colaboração’, juntamente com a‘Comunicação, surge contudo como as finalidades nucleares ao desenvolvimento e disponibilização deste tipo de sistemas na medida em que os mesmos integram a interação, o dinamismo, a mutualidade na partilha de informação, a individualização da utilização e o suporte ao trabalho colaborativo como elementos constitutivos do seu código genético. Verificou-se ainda que o número de participantes que apresentou práticas de utilização da plataforma consonantes com a totalidadedas finalidades possiveis, não ultrapassou os 8%.Tais resultados suportam a ideia de que a exploração das múltiplas e diversificadas funcionalidades dos learning management systems permanece reduzida e centrada apenas no alojamento e disponibilização de informação, maioritariamente organizadas em recursos estáticos, sendo tal verdade verificável independentemente da área cientifica sob análise. Com base nos resultados encontrados, o presente trabalho procura propor medidas de ampliação das finalidades de utilização de LMS no contexto do ensino superior, partindo das comunalidades entre as diferentes áreas do saber e simultaneamente respeitando a identidade e as práticas estabelecidas das diferentes instituições. |
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