Avaliação das concentrações e emissões de amoníaco e de gases com efeito de estufa em pavilhões de frango de engorda
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Publication Date: | 2018 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.19/5359 |
Summary: | As alterações climáticas, fenómeno cujas consequências são transversais à sociedade, economia e ambiente, podem ser consideradas o maior problema ambiental do século XXI, para o qual vários setores de atividade contribuem através da emissão de diversos gases, alguns classificados como gases com efeito de estufa (GEE's). A criação de frangos de engorda é um dos setores de atividade considerado como fonte significativa de emissão de gases como o amoníaco (NH3), mas também de gases com efeito de estufa, nomeadamente, o óxido nitroso (N2O), o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4). Contudo, a este nível e em condições mediterrânicas, têm-se realizado pouco estudos. Este estudo decorreu na Quinta de Antelas (Oliveira de Frades), unidade de produção de frangos (broilers), pertencente à Lusiaves. Nos três pavilhões selecionados com ventilação mecânica e práticas de maneio similares, foram monitorizadas as condições ambientais externas e internas, as concentrações de NH3, N2O, CO2 e CH4 e as taxas de ventilação, durante um ciclo de crescimento de inverno (42 dias) entre 18-12-2015 e 29-01-2016. Os resultados obtidos mostraram que as concentrações máximas de NH3, N2O, CO2 e CH4 não excederam os valores limite recomendados para manter a qualidade do ar interior nos pavilhões (CO2=3000 ppm, NH3=10 ppm). As taxas médias de emissão de NH3, N2O, CO2 e CH4 em condições de Inverno foram 0,13+-0,04; 0,041+-0,002; 96,2+-8,8 e 0,226+-0,013 g dia / ave, respetivamente. Além disso, as taxas de emissão de NH3 e N2O deste estudo são comparáveis a medições realizadas na maioria dos países Europeus, contudo a taxa de emissão de CH4 parece superior às reportadas para países mediterrânicos. |
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