Avaliação nutricional do doente com AVC: aspetos importantes para a reabilitação

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Main Author: Preto, Leonel
Publication Date: 2012
Other Authors: Mendes, Eugénia, Gomes, Maria José, Novo, André
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10198/7872
Summary: A Desnutrição Associada à Doença (DAD) caracteriza-se por um estado de insuficiente ingestão, utilização ou absorção de nutrientes, devido a fatores individuais e/ou sistémicos resultando em perda de peso e disfunção orgânica, suscetível de associar-se a pior prognóstico e devendo, por isso, ser aceite como um problema clínico (Council of Europe Resolution ResAP, 2003). Um bom estado nutricional que coexiste com massa muscular adequada poderá ajudar no processo de recuperação da força e equilíbrio pós-AVC. Por outro lado, os cuidados de enfermagem gerais e de reabilitação em particular; poderão contribuir para um processo de reeducação e melhoria da capacidade de alimentação nestes doentes. Investigação realizada na Unidade de AVC da Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSN). Estudo de natureza descritiva com o objetivo de avaliar todos os pacientes internados durante o ano de 2011, calculando a prevalência de risco nutricional e classificando e caracterizando os participantes na investigação nas variáveis que considerámos relevantes (alterações da deglutição, tipo de disfagia, Índice de Massa Corporal e severidade do risco nutricional) de modo a percebermos melhor o fenómeno. As avaliações foram realizadas, recorrendo a dados primários e secundários, pelo mesmo avaliador, na admissão e alta, e aplicando os mesmos instrumentos, protocolos e procedimentos. A avaliação do estado nutricional foi realizada utilizando o Nutricional Risk Screening (NRS-2002). A disfagia foi avaliada tendo em conta os procedimentos habituais do serviço e utilizando o Dysphagia Risk Evaluation Protocol (Padovani, Moraes, Mangili, & Andrade, 2007). A independência funcional foi avaliada através do Índice de Barthel. Foi critério de inclusão os doentes apresentarem risco nutricional com pontuação igual ou maior que 3 no protocolo NRS-2002.Num total de 162 doentes internados com AVC em 2011, a prevalência de risco nutricional foi de 18,5% (n=30). Nestes 30 doentes, dos quais 19 (63,3%) são do sexo masculino e 11 (36,7%) do sexo feminino, predomina o escalão etário dos 70-79 anos, com média das idades de 77,7 anos. Relativamente ao diagnóstico, para os AVCs isquémicos, destacam-se o subgrupo do enfarte total da circulação anterior (TACI) com 50% e enfartes da circulação posterior (POCI) com 26,7%. Surge também um número não desprezível de hemorragias cerebrais, com 20%. O estudo demonstrou uma elevada prevalência de Hipertensão Arterial, presente em 27 doentes (90%). Apresentavam Diabetes mellitus 14 doentes (16,7%) e dislipidémia 5 (16,7%). Relativamente ao IMC, concluiu-se que 15 doentes apresentavam peso normal, a pré-obesidade foi patente em 9 doentes, a obesidade de grau I foi verificada em 3 casos e obtivemos igual número de registos para a obesidade de grau II. A disfagia é presentemente considerada como um dos principais fatores de risco para a ocorrência de pneumonia de aspiração pós-AVC, daí a necessidade do seu pronto reconhecimento e tratamento adequado (Martino et al, 2005). Dos doentes avaliados, conclui-se que 26,7% apresentavam Disfagia Leve e 73,3% Disfagia Grave. A maioria dos pacientes (53,3%) foram nutridos por fórmulas poliméricas originais. As fórmulas específicas poliméricas foram utilizadas em 12 pacientes (40%). Por último observamos dois casos em que foram usadas fórmulas elementares pré-digeridas. Não se observaram registos para a nutrição entérica modular. Verificou-se que na admissão 96,6% dos doentes eram dependentes totais. Foi notória a recuperação funcional de grande parte dos doentes na avaliação pré-alta, o que terá facilitado a retirada da sonda e reinício da alimentação via oral. Tendo em conta a totalidade de pacientes que tiveram alta clínica da unidade (n=19), e como podemos verificar na tabela 2, cerca de 33% eram já alimentados e hidratados por via oral sem recurso a outras vias, apenas 27% (8 doentes) saíram da Unidade com SNG e 3% (1 doente) com PEG. Dos 30 doentes participantes da investigação, 11 faleceram durante o internamento. Assim obtivemos uma taxa de mortalidade de 36,7% na amostra em estudo. A média do score total do Barthel na amostra em estudo foi de (3,68±8,95) no momento da admissão na U AVC e de (13,42±16,08) no momento da alta clínica. A maior pontuação da escala de independência aquando da alta deve-se, em nossa opinião, à melhoria funcional conseguida no decurso do internamento e ao falecimento dos pacientes com pior estado fisiopatológico e maiores níveis de dependência. Dos 19 utentes que tiveram alta clínica da unidade apenas 5 regressaram ao seu domicílio de origem, 2 foram institucionalizados em lares e os restantes 12 foram referenciados, e ingressaram, na rede de Cuidados Continuados.
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Estudo de natureza descritiva com o objetivo de avaliar todos os pacientes internados durante o ano de 2011, calculando a prevalência de risco nutricional e classificando e caracterizando os participantes na investigação nas variáveis que considerámos relevantes (alterações da deglutição, tipo de disfagia, Índice de Massa Corporal e severidade do risco nutricional) de modo a percebermos melhor o fenómeno. As avaliações foram realizadas, recorrendo a dados primários e secundários, pelo mesmo avaliador, na admissão e alta, e aplicando os mesmos instrumentos, protocolos e procedimentos. A avaliação do estado nutricional foi realizada utilizando o Nutricional Risk Screening (NRS-2002). A disfagia foi avaliada tendo em conta os procedimentos habituais do serviço e utilizando o Dysphagia Risk Evaluation Protocol (Padovani, Moraes, Mangili, & Andrade, 2007). A independência funcional foi avaliada através do Índice de Barthel. Foi critério de inclusão os doentes apresentarem risco nutricional com pontuação igual ou maior que 3 no protocolo NRS-2002.Num total de 162 doentes internados com AVC em 2011, a prevalência de risco nutricional foi de 18,5% (n=30). Nestes 30 doentes, dos quais 19 (63,3%) são do sexo masculino e 11 (36,7%) do sexo feminino, predomina o escalão etário dos 70-79 anos, com média das idades de 77,7 anos. Relativamente ao diagnóstico, para os AVCs isquémicos, destacam-se o subgrupo do enfarte total da circulação anterior (TACI) com 50% e enfartes da circulação posterior (POCI) com 26,7%. Surge também um número não desprezível de hemorragias cerebrais, com 20%. O estudo demonstrou uma elevada prevalência de Hipertensão Arterial, presente em 27 doentes (90%). Apresentavam Diabetes mellitus 14 doentes (16,7%) e dislipidémia 5 (16,7%). Relativamente ao IMC, concluiu-se que 15 doentes apresentavam peso normal, a pré-obesidade foi patente em 9 doentes, a obesidade de grau I foi verificada em 3 casos e obtivemos igual número de registos para a obesidade de grau II. A disfagia é presentemente considerada como um dos principais fatores de risco para a ocorrência de pneumonia de aspiração pós-AVC, daí a necessidade do seu pronto reconhecimento e tratamento adequado (Martino et al, 2005). Dos doentes avaliados, conclui-se que 26,7% apresentavam Disfagia Leve e 73,3% Disfagia Grave. A maioria dos pacientes (53,3%) foram nutridos por fórmulas poliméricas originais. As fórmulas específicas poliméricas foram utilizadas em 12 pacientes (40%). Por último observamos dois casos em que foram usadas fórmulas elementares pré-digeridas. Não se observaram registos para a nutrição entérica modular. Verificou-se que na admissão 96,6% dos doentes eram dependentes totais. Foi notória a recuperação funcional de grande parte dos doentes na avaliação pré-alta, o que terá facilitado a retirada da sonda e reinício da alimentação via oral. Tendo em conta a totalidade de pacientes que tiveram alta clínica da unidade (n=19), e como podemos verificar na tabela 2, cerca de 33% eram já alimentados e hidratados por via oral sem recurso a outras vias, apenas 27% (8 doentes) saíram da Unidade com SNG e 3% (1 doente) com PEG. Dos 30 doentes participantes da investigação, 11 faleceram durante o internamento. Assim obtivemos uma taxa de mortalidade de 36,7% na amostra em estudo. A média do score total do Barthel na amostra em estudo foi de (3,68±8,95) no momento da admissão na U AVC e de (13,42±16,08) no momento da alta clínica. A maior pontuação da escala de independência aquando da alta deve-se, em nossa opinião, à melhoria funcional conseguida no decurso do internamento e ao falecimento dos pacientes com pior estado fisiopatológico e maiores níveis de dependência. Dos 19 utentes que tiveram alta clínica da unidade apenas 5 regressaram ao seu domicílio de origem, 2 foram institucionalizados em lares e os restantes 12 foram referenciados, e ingressaram, na rede de Cuidados Continuados.Associação Portuguesa dos Enfermeiros de Reabilitação (APER)Biblioteca Digital do IPBPreto, LeonelMendes, EugéniaGomes, Maria JoséNovo, André2013-01-09T11:04:14Z20122012-01-01T00:00:00Zconference objectinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10198/7872porPreto, Leonel; Mendes, Eugénia; Gomes, Maria José; Novo, André (2012). Avaliação nutricional do doente com AVC: aspetos importantes para a reabilitação. In Congresso Internacional de Enfermagem de Reabilitação. Albufeirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-02-25T11:59:41Zoai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/7872Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T11:23:33.045345Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse
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