Auto perceção da Imagem corporal dos alunos do 2º ciclo
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2013 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10314/2243 |
Summary: | As mudanças físicas e psíquicas ocorridas no início da adolescência, a insatisfação com a imagem corporal, associadas a frequentes erros alimentares, podem contribuir para problemas nutricionais ou mesmo transtornos do comportamento alimentar. Este estudo pretende caraterizar a auto perceção da imagem corporal dos alunos do segundo ciclo do ensino básico, de uma escola de Castelo Branco e compará-la com o estado nutricional avaliado. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e não experimental, envolvendo 140 alunos (50,71% rapazes e 49,29% raparigas), com idades compreendidas entre os dez e quinze anos de idade. Auto percecionando o peso corporal, 71,43% dos alunos referem ter peso normal, 7,14% mencionam peso abaixo do normal e 16,43% peso acima do normal. Neste estudo foi utilizado o esquema de silhuetas da imagem corporal, segundo Collins (1991), no qual se apresentam uma sequência de 7 imagens, desde a magreza à obesidade onde o adolescente identifica a imagem com que se reconhece, e a que gostaria de ter. Foi avaliado o estado nutricional, constatando-se 5% de casos de baixo peso (2 rapazes e 5 raparigas), 5% de casos de obesidade (3 rapazes e 4 raparigas), e 15% de pré-obesidade e em risco de obesidade (13 rapazes e 8 raparigas). Dentro dos parâmetros normais encontram-se 105 alunos (75%), 53 rapazes e 52 raparigas. Constata-se que 32,14% dos alunos não identifica corretamente a sua imagem corporal (39,44% rapazes e 27,52% raparigas). Esta incorreta perceção torna-se evidente nos alunos com excesso de peso, uma vez que 16,43% subestimam a sua imagem corporal e referem-se como tendo peso normal. Perante o estado nutricional de baixo peso, apenas 2,14% dos alunos não reconhecem a sua imagem corporal. Quanto à satisfação com o próprio corpo, 81,43% dos alunos referem sentir-se bem com a sua imagem corporal. A classificação de excesso de peso assume valores muito próximos ao estado nutricional normal. Este facto observa-se tanto para rapazes como para raparigas, podendo concluir-se que os alunos confundem o excesso de peso com peso normal. Neste sentido, é de extrema importância o papel do enfermeiro, não só para despistar casos de excesso de peso, como para alertar os adolescentes/família a tomarem consciência do seu estado de saúde, incentivando desde logo a mudança de hábitos de vida, nomeadamente uma alimentação saudável e o aumento da prática de atividade física/desporto. |
id |
RCAP_5f46366e32d3ab4be133d3542ad648f5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:bdigital.ipg.pt:10314/2243 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository_id_str |
https://opendoar.ac.uk/repository/7160 |
spelling |
Auto perceção da Imagem corporal dos alunos do 2º cicloAdolescênciaauto perceçãoimagem corporalestado nutricionalobesidadeAs mudanças físicas e psíquicas ocorridas no início da adolescência, a insatisfação com a imagem corporal, associadas a frequentes erros alimentares, podem contribuir para problemas nutricionais ou mesmo transtornos do comportamento alimentar. Este estudo pretende caraterizar a auto perceção da imagem corporal dos alunos do segundo ciclo do ensino básico, de uma escola de Castelo Branco e compará-la com o estado nutricional avaliado. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e não experimental, envolvendo 140 alunos (50,71% rapazes e 49,29% raparigas), com idades compreendidas entre os dez e quinze anos de idade. Auto percecionando o peso corporal, 71,43% dos alunos referem ter peso normal, 7,14% mencionam peso abaixo do normal e 16,43% peso acima do normal. Neste estudo foi utilizado o esquema de silhuetas da imagem corporal, segundo Collins (1991), no qual se apresentam uma sequência de 7 imagens, desde a magreza à obesidade onde o adolescente identifica a imagem com que se reconhece, e a que gostaria de ter. Foi avaliado o estado nutricional, constatando-se 5% de casos de baixo peso (2 rapazes e 5 raparigas), 5% de casos de obesidade (3 rapazes e 4 raparigas), e 15% de pré-obesidade e em risco de obesidade (13 rapazes e 8 raparigas). Dentro dos parâmetros normais encontram-se 105 alunos (75%), 53 rapazes e 52 raparigas. Constata-se que 32,14% dos alunos não identifica corretamente a sua imagem corporal (39,44% rapazes e 27,52% raparigas). Esta incorreta perceção torna-se evidente nos alunos com excesso de peso, uma vez que 16,43% subestimam a sua imagem corporal e referem-se como tendo peso normal. Perante o estado nutricional de baixo peso, apenas 2,14% dos alunos não reconhecem a sua imagem corporal. Quanto à satisfação com o próprio corpo, 81,43% dos alunos referem sentir-se bem com a sua imagem corporal. A classificação de excesso de peso assume valores muito próximos ao estado nutricional normal. Este facto observa-se tanto para rapazes como para raparigas, podendo concluir-se que os alunos confundem o excesso de peso com peso normal. Neste sentido, é de extrema importância o papel do enfermeiro, não só para despistar casos de excesso de peso, como para alertar os adolescentes/família a tomarem consciência do seu estado de saúde, incentivando desde logo a mudança de hábitos de vida, nomeadamente uma alimentação saudável e o aumento da prática de atividade física/desporto.Instituto Politécnico da Guarda2016-04-14T15:21:42Z2016-04-142013-12-05T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10314/2243http://hdl.handle.net/10314/2243TID:201004887porIsca, Cláudia I C Rinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-01-05T02:57:33Zoai:bdigital.ipg.pt:10314/2243Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T19:23:06.394483Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Auto perceção da Imagem corporal dos alunos do 2º ciclo |
title |
Auto perceção da Imagem corporal dos alunos do 2º ciclo |
spellingShingle |
Auto perceção da Imagem corporal dos alunos do 2º ciclo Isca, Cláudia I C R Adolescência auto perceção imagem corporal estado nutricional obesidade |
title_short |
Auto perceção da Imagem corporal dos alunos do 2º ciclo |
title_full |
Auto perceção da Imagem corporal dos alunos do 2º ciclo |
title_fullStr |
Auto perceção da Imagem corporal dos alunos do 2º ciclo |
title_full_unstemmed |
Auto perceção da Imagem corporal dos alunos do 2º ciclo |
title_sort |
Auto perceção da Imagem corporal dos alunos do 2º ciclo |
author |
Isca, Cláudia I C R |
author_facet |
Isca, Cláudia I C R |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Isca, Cláudia I C R |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Adolescência auto perceção imagem corporal estado nutricional obesidade |
topic |
Adolescência auto perceção imagem corporal estado nutricional obesidade |
description |
As mudanças físicas e psíquicas ocorridas no início da adolescência, a insatisfação com a imagem corporal, associadas a frequentes erros alimentares, podem contribuir para problemas nutricionais ou mesmo transtornos do comportamento alimentar. Este estudo pretende caraterizar a auto perceção da imagem corporal dos alunos do segundo ciclo do ensino básico, de uma escola de Castelo Branco e compará-la com o estado nutricional avaliado. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e não experimental, envolvendo 140 alunos (50,71% rapazes e 49,29% raparigas), com idades compreendidas entre os dez e quinze anos de idade. Auto percecionando o peso corporal, 71,43% dos alunos referem ter peso normal, 7,14% mencionam peso abaixo do normal e 16,43% peso acima do normal. Neste estudo foi utilizado o esquema de silhuetas da imagem corporal, segundo Collins (1991), no qual se apresentam uma sequência de 7 imagens, desde a magreza à obesidade onde o adolescente identifica a imagem com que se reconhece, e a que gostaria de ter. Foi avaliado o estado nutricional, constatando-se 5% de casos de baixo peso (2 rapazes e 5 raparigas), 5% de casos de obesidade (3 rapazes e 4 raparigas), e 15% de pré-obesidade e em risco de obesidade (13 rapazes e 8 raparigas). Dentro dos parâmetros normais encontram-se 105 alunos (75%), 53 rapazes e 52 raparigas. Constata-se que 32,14% dos alunos não identifica corretamente a sua imagem corporal (39,44% rapazes e 27,52% raparigas). Esta incorreta perceção torna-se evidente nos alunos com excesso de peso, uma vez que 16,43% subestimam a sua imagem corporal e referem-se como tendo peso normal. Perante o estado nutricional de baixo peso, apenas 2,14% dos alunos não reconhecem a sua imagem corporal. Quanto à satisfação com o próprio corpo, 81,43% dos alunos referem sentir-se bem com a sua imagem corporal. A classificação de excesso de peso assume valores muito próximos ao estado nutricional normal. Este facto observa-se tanto para rapazes como para raparigas, podendo concluir-se que os alunos confundem o excesso de peso com peso normal. Neste sentido, é de extrema importância o papel do enfermeiro, não só para despistar casos de excesso de peso, como para alertar os adolescentes/família a tomarem consciência do seu estado de saúde, incentivando desde logo a mudança de hábitos de vida, nomeadamente uma alimentação saudável e o aumento da prática de atividade física/desporto. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-12-05T00:00:00Z 2016-04-14T15:21:42Z 2016-04-14 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10314/2243 http://hdl.handle.net/10314/2243 TID:201004887 |
url |
http://hdl.handle.net/10314/2243 |
identifier_str_mv |
TID:201004887 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Politécnico da Guarda |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Politécnico da Guarda |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia instacron:RCAAP |
instname_str |
FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
collection |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
repository.mail.fl_str_mv |
info@rcaap.pt |
_version_ |
1833598061639630848 |