Malaca, Manila e Batávia : os chineses ultramarinos no contexto dos impérios europeus na Ásia do Sueste : séculos XVI-XVII
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Publication Date: | 2013 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.14/14170 |
Summary: | A diáspora chinesa no Sueste Asiático é um fenómeno secular que assumiu, ao longo dos tempos, características e aspetos diversificados, ao sabor das variações do relacionamento da China com os “mares do Sul”, entre períodos de abertura e épocas de encerramento ao exterior. É uma problemática que envolve uma pluralidade de dimensões, entre aspetos político-diplomáticos, motivações e efeitos económicos, impactos sociais e expressões culturais. Os seus efeitos nas sociedades suesteasiáticas foram profundos e mantêm plena atualidade nos dias de hoje, entre integração, assimilação e segregação. A chegada dos europeus ao arquipélago malaio-indonésio introduziu uma nova variável nas dinâmicas históricas regionais que potenciou e catalisou o crescimento, quer em dimensão, quer em importância, das comunidades de chineses ultramarinos. Nos dois séculos seguintes, estes grupos assumiram um crescente papel de relevo na aceleração da vida económica no Sueste Asiático e adquiriram uma importante expressão social e política nos centros nevrálgicos dos impérios europeus. O seu impacto foi, contudo, diferente em cada um deles. Portugueses, espanhóis e holandeses tomaram contacto com estas realidades em momentos distintos e as relações que estabeleceram com estas comunidades, que desempenhavam uma importante função intermediária entre as cidades portuárias da Ásia do Sueste e o sul da China, foram igualmente diferenciadas. A análise comparativa da presença chinesa em Malaca, em Manila e em Batávia nos séculos XVI e XVII permite compreender com maior nitidez a importância relativa que estas cidades tinham para as redes mercantis chinesas e a relação turbulenta que estabeleceram com os poderes europeus, entre a colaboração e a tensão. |
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