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Práticas inclusivas: Importância e grau de dificuldade atribuído pelos professores do 1º ciclo principais obstáculos

Bibliographic Details
Main Author: Gião, Ana Rita Mendes Beja
Publication Date: 2000
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.12/552
Summary: Foi objectivo deste trabalho perceber como se posicionam os Professores de Educação Regular e de Apoio, face a um conjunto de práticas educativas reconhecidas como eficazes para a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais na classe regular, perceber nomeadamente: - Qual o grau de Importância e de Dificuldade que atribuem a essas práticas. - Que práticas são consideradas Importantes e simultaneamente Difíceis. - Que obstáculos identificam em relação à implementação na sala de aula das práticas que consideraram como mais difíceis. Utilizámos como instrumento de recolha de dados o Questionário, para dar respostas às primeiras questões, e recorremos também à entrevista no sentido de encontrar resposta para a última das questões. A nossa amostra geral (sujeitos que responderam ao questionário) foi constituída por 60 sujeitos, dos quais 30 desempenhavam funções no Ensino Regular e 30 em Apoio Educativo. Desta amostra foi extraída uma pequena amostra (10 professores do Ensino Regular e 10 professores de Apoio Educativo) para a realização das entrevistas. As principais conclusões a que chegámos foram as seguintes: Apesar dos professores da nossa amostra terem atribuído, de uma forma geral, importância às práticas educativas que lhes foram apresentadas, dão um ênfase maior aos aspectos relacionais e de clima social, em detrimento dos aspectos considerados "chave" da Inclusão, como sejam, a gestão do currículo, avaliação/regulação e métodos e estratégias. Os Professores de Apoio Educativo apresentam um perfil de resultados diferentes dos Professores de Educação Regular, uma vez que atribuem não só importância aos aspectos relacionais, como também dão ênfase aos aspectos considerados "chave" da Inclusão. No que diz respeito ao grau de dificuldade atribuída constatámos que estes últimos aspectos são considerados os mais difíceis, e os aspectos relacionais e de clima social os mais fáceis de pôr em prática, resultado que é manifesto nos dois grupos de docentes. Para além deste aspecto verificou-se que em termos das práticas mais Importantes e Difíceis, os professores de Educação Regular dão ênfase a aspectos ligados ao Paradigma da "Integração", enquanto que os Professores de Apoio põem a tónica em aspectos que visam a "Inclusão". Em termos de obstáculos identificados constata-se, que os professores da nossa amostra, pesar de apresentarem alguns pontos comuns nas suas respostas, demonstram também diferenças de ponto de vista, como sejam: os professores do ensino Regular põem o ênfase da dificuldade na Gestão da Diferença, para além de factores de ordem externa, como as problemáticas dos alunos, enquanto os professores de apoio situam o problema em questões da prática educativa, nomeadamente nas metodologias e práticas de avaliação, para além de darem ênfase também à Formação de Professores.
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