Estudo do efeito do solvente de extração na atividade antioxidante das sementes de chia

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Main Author: Silva, M.A.
Publication Date: 2016
Other Authors: Albuquerque, T.G., Oliveira, M.B., Costa, H.S.
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.18/4185
Summary: A chia (Salvia hispanica L.) é uma planta herbácea pertencente à família Lamiaceae, cultivada sobretudo no México, Bolívia, Argentina, Equador e Guatemala. Hoje em dia é muito utilizada na alimentação, não só pelo seu valor nutricional, mas também pelas propriedades antioxidantes. Neste trabalho de investigação, a primeira fase da otimização consistiu na obtenção dos extratos das sementes de chia através da aplicação de diferentes metodologias (agitação, filtração, centrifugação), com o objetivo de maximizar a extração de antioxidantes. Posteriormente os extratos das sementes de chia foram preparados em: etanol absoluto, etanol/água (50:50, v/v), acetona, metanol e água destilada, para avaliar qual o extrato com maior atividade antioxidante. Por último, realizaram-se curvas de cinética, para os extratos em diferentes solventes, para verificar qual o tempo de reação ótimo. A atividade antioxidante foi determinada pelo método do 2,2-difenil-1-picril-hidrazilo (DPPH•). Os resultados do ensaio do DPPH• estão expressos em EC50, que é a concentração de extrato que produz uma inibição de 50% do DPPH•. De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que a metodologia mais adequada para a preparação dos extratos é a seguinte: 6 g de amostra com 40 mL de solvente; agitar durante 60 min à temperatura ambiente, centrifugar (5 min, 6981 x g) e posteriormente filtrar com papel de filtro (Whatman n.º1). Este procedimento permitiu a obtenção de extratos com aspeto límpido sem a presença de partículas em suspensão que pudessem interferir na monitorização da atividade antioxidante. Relativamente aos solventes, os extratos preparados em metanol apresentam menores valores de EC50 (21,9 ± 0,34 mg/mL), ou seja maior atividade antioxidante. Os resultados obtidos irão ser futuramente considerados para o estudo do impacto do aquecimento na atividade antioxidante das sementes de chia, por forma a contribuir para a sua aplicação por parte da indústria alimentar na formulação de alimentos seguros e com valor nutricional acrescentado.
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