Vinhas da Ira: Um Grande Vinho de Beja
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Publication Date: | 2022 |
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Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10174/32310 |
Summary: | Existe a perceção de que Beja foi sempre uma terras de cereais e não tanto de uvas. Esta imagem acentuou-se durante o Estado Novo, com a campanha do trigo, que pretendia aumentar consideravelmente a produção deste cereal. No entanto, se recuarmos ao século XIX ou a tempos mais longínquos, constatámos que os campos de Beja eram de policultura, com zonas de cereais, vinhas, olivais, montado, pastagens e hortas. Procurava-se colocar cada cultura no local mais propício e tentava-se diversificar as produções, “não colocando todos os ovos no mesmo cesto”. Foi só no início do século XXI que surgiram os primeiros vinhos engarrafados de Beja da era moderna, fruto da aposta de diversas casas agrícolas na plantação de vinhas, na vinificação e na comercialização de novas marcas. Algumas destas empresas foram fruto de investimentos estrangeiros ou oriundos de outras zonas do país. O grande sucesso do vinho alentejano no final do século XX levou à expansão das vinhas para novas zonas. Contudo, algumas casas agrícolas tradicionais do concelho de Beja já tinham nessa altura instaladas vinhas com dezenas de anos. O seu negócio centrava-se até aí na venda de uvas para outras empresas. A Herdade da Mingorra está situada entre as aldeias da Trindade e Albernoa e possuiu algumas das vinhas mais antigas do concelho de Beja e do Alentejo, com cerca de 40 anos, organizadas em talhões, aramadas e separadas por castas. Henrique Uva gere esta propriedade familiar com a colaboração das suas filhas, nomeadamente da Sofia Uva e da Maria Uva. Em 2004 decidiram deixar de vender uvas e passaram a engarrafar o seu próprio vinho. |
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