Desafios actuais e aprendizagem ao longo da vida
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Publication Date: | 2008 |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/28702 |
Summary: | Tomando como ponto de partida uma breve reflexão sobre os conceitos de educação e formação ao longo da vida e de aprendizagem ao longo da vida, (na língua francesa: “education et formation tout au long de la vie”, e na língua inglesa: lifelong learning), abordam-se os desafios actuais com que os profissionais de informação se deparam numa sociedade onde o factor de sucesso das organizações é a “criação de ambientes de aprendizagem” e onde há que proceder à avaliação crítica de instrumentos de diversa natureza, com vista ao desenvolvimento da “produtividade do conhecimento” e das competências a ele associadas. Ao longo dos últimos anos a abordagem dos problemas da formação, do emprego e do desemprego, tem ocupado um lugar de destaque na agenda internacional, em particular na União Europeia, colocando a sociedade do conhecimento, bem como as tendências económicas da sociedade em geral, (a globalização, a evolução das estruturas familiares, a evolução demográfica e o impacto da tecnologia digital), vantagens e desafios potenciais para a União Europeia e os seus cidadãos. Designando-se a nova economia como knowledge-based economy – a “economia baseada no conhecimento”, e implicando a inovação nas organizações a capacidade de recolher informação, criar novos conhecimentos, disseminá-los e aplicá-los, é hoje indiscutível a importância do conhecimento no desenvolvimento económico. Porque, nas últimas décadas, se constata a emergência de novos conceitos, o de learning economy – a “economia da aprendizagem”, que se baseia na hipótese da aceleração tanto da produção como da destruição do conhecimento e o de knowledge-driven economy – a “economia guiada pelo conhecimento” – que vem alargar o debate com a inclusão de aspectos da esfera social, associados à economia baseada no conhecimento e às novas tecnologias da informação e da comunicação, aborda-se a forma como estes conceitos se ligam a padrões de crescimento baseados em aspetos intangíveis, como o comércio electrónico e a criação das auto-estradas da informação. Por fim, descreve-se o modo como, no espaço europeu, esta problemática da aprendizagem ao longo da vida, aparece reflectida no Livro Branco sobre a Educação e a Formação e no Memorando sobre a Aprendizagem ao Longo da Vida, (onde os conceitos de aprendizagem formal, não-formal e informal aparecem caracterizados: a) aprendizagem formal, que se desenvolve em instituições de ensino e formação, conduzindo à aquisição dos diplomas e das qualificações; b) aprendizagem não-formal, que decorre de acções desenvolvidas no exterior dos sistemas formais, tais como no trabalho, na comunidade, na vida associativa, etc., e que não conduzem necessariamente à certificação; c) aprendizagem informal, resultante das situações mais amplas de vida, e que frequentemente não é individual e socialmente reconhecida), e de que forma associações profissionais, como a IFLA e a EBLIDA, tornaram visíveis os novos papéis e funções multidisciplinares dos profissionais de informação, como agentes de implementação de um paradigma em que a “aprendizagem ao longo da vida”, entendida como “toda e qualquer actividade de aprendizagem, com um objectivo, empreendida numa base contínua e visando melhorar conhecimentos, aptidões e competências”, deve tornar-se um imperativo. |
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