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Atividade do vírus sincicial respiratório durante a pandemia de COVID-19

Bibliographic Details
Main Author: Oliveira, Márcia
Publication Date: 2023
Other Authors: Martins, Nádia, Amorim, Manuela
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.22/23596
Summary: O Vírus Sincicial Respiratório (RSV) tem grande impacto socioeconómico nos Sistemas de Saúde já que representa a principal causa de infeção aguda do trato respiratório inferior em crianças até aos 5 anos de idade. Este vírus sazonal apresenta atividade em Portugal entre os meses outubro e maio. Após início da pandemia da Doença do Coronavírus 2019 (COVID-19), implementaram-se medidas de saúde pública que afetaram igualmente a atividade do RSV. Estudar o perfil epidemiológico do RSV em doentes pediátricos que recorreram ao Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim -Vila do Conde, no período de 1 de setembro de 2019 até 31 de março de 2022. Realizou-se estudo observacional com análise e sistematização dos resultados da pesquisa de RSV por Reação em Cadeia da Polimerase, através da consulta de registos existentes no SISLAB® de doentes pediátricos. A atividade do RSV na época sazonal 2019/2020 iniciou na semana 49 de 2019 e terminou na semana 11 de 2020. Na época sazonal 2020/2021 não se registaram casos de infeção. Registou-se novamente atividade do RSV desde a semana 24 de 2021 até à semana 3 de 2022. Relativamente à distribuição dos casos de infeção antes e depois do período pandémico, as crianças com idade inferior a 13 meses representaram 57,1% dos casos entre 2019 e 2020, e 24,3% entre 2021 e 2022. A ausência de atividade do RSV na época sazonal 2020/2021 coincidiu com a implementação de medidas de controlo da COVID-19. O surto inter-sazonal em 2021 registou-se após a flexibilização das mesmas, observando-se assim um perfil epidemiológico do RSV diferente do habitualmente registado em Portugal. Estes resultados destacam a importância de uma vigilância epidemiológica continua do RSV para rever o período da administração da profilaxia com Palivizumab e para uma melhor gestão da capacidade hospitalar.
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