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Comportamento de retraimento social em crianças até aos 24 meses de idade e sintomatologia psicopatológica parental

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Main Author: Pinto, Ana Isabel Peixoto
Publication Date: 2013
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10348/2477
Summary: Objetivo: verificar se existe relação entre sintomatologia psicopatológica parental e comportamento de retraimento social da criança, assim como identificar aspetos associados. Método: 64 pais, 71 mães e 71 crianças com idade máxima de 24 meses foram avaliados. Para avaliar as características sociodemográficas e clínicas da amostra foram utilizados questionários autoadministrados, entre eles o Brief Symptom Inventory (BSI) (Canavarro, 1995) para a sintomatologia psicopatológica parental. O comportamento de retraimento social da criança foi avaliado através da Alarm Distress Baby Scale (ADBB) (Figueiredo e Costa, 2008). Resultados: há associação significativa entre a sintomatologia psicopatológica paterna e materna, verificando-se que a materna é significativamente superior; há associação significativa entre a sintomatologia psicopatológica parental e o comportamento de retraimento social da criança, distinguindo-se o caso do pai por apresentar maior número de dimensões psicopatológicas associadas; pais de crianças mais novas, cujo agregado familiar é composto por vários elementos e cuja criança não constitui o primeiro filho do casal apresentam maior sintomatologia psicopatológica, de forma significativa; crianças mais novas, com mães mais novas, que constituem o primeiro filho do casal, que residem apenas com pai e mãe, prematuras e com menor tempo de amamentação apresentam maior comportamento de retraimento social. Conclusão: há associação entre sintomatologia psicopatológica parental e comportamento de retraimento social da criança; o apoio social e a co-parentalidade parecem exercer papel mediador nessa associação; composição do agregado familiar parece desempenhar um duplo papel; é reforçada a perspetiva de maior envolvimento do pai na vida da criança e de que dedica especial atenção ao desenvolvimento social da mesma nos primeiros meses de vida.
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