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PACE-MAKER: QUAIS OS CUIDADOS A TER EM CONTEXTO LABORAL?

Bibliographic Details
Main Author: Santos,M
Publication Date: 2025
Other Authors: Almeida,A, Chagas,D
Format: Article
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-84532025000100300
Summary: RESUMO Introdução/enquadramento/objetivos: O uso de pacemaker não é muito prevalente, mas quase todos os profissionais da Saúde Laboral já devem ter tido alguns clientes com este equipamento e, por vezes, ter ficado com alguma dúvida, sobretudo em relação a situações em que poderá haver alguma interferência discreta a moderada, dado geralmente os indivíduos estarem mais alertados para as situações profissionais que podem causar alterações graves e/ou consensuais, da parte da equipa que colocou o dispositivo. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Bibliográfica, iniciada através de uma pesquisa realizada em abril de 2024 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e RCAAP”. Conteúdo: O dispositivo é constituído por um gerador de pulso e um ou dois cabos-elétrodos; o primeiro funciona energeticamente devido a bateria incorporada. Os cabos elétricos são fios metálicos revestidos por material isolador (silicone ou poliuretano), com um ou dois polos metálicos, com as extremidades posicionadas no átrio e/ou ventrículo. A tecnologia tem vindo a ser progressivamente aperfeiçoada, de forma a sofrerem cada vez menos interferências e menos relevantes. Os primeiros aparelhos funcionavam sem interação com o ritmo do próprio coração. Mais recentemente foram desenvolvidos modelos com capacidade de interagir e coordenar com o ritmo do coração. Os últimos, por sua vez, conseguem se ajustar parcialmente às exigências metabólicas do momento (em função da informação proveniente do movimentos, temperatura, respiração e contratilidade cardíaca, por exemplo). A nível de resultados são ainda destacadas várias classificações possíveis de diversos tipos de interferência, realçando as respetivas gravidades e probabilidades de ocorrência, bem como algumas especificidades em relação a grupos/tarefas profissionais e ainda qual a postura que a generalidade das equipas de Saúde e Segurança deveriam ter perante este tema. Discussão e Conclusões: Não existem consensos absolutos em relação ao que é seguro e o que não é; ainda assim, a generalidade dos investigadores concorda que os equipamentos são construídos cada vez com mais qualidade, perante as interferências domiciliares, sociais e laborais, e que existem situações que quase de certeza não causam problemas e outras que provavelmente o farão, existindo um outro grupo de fatores em posição intermédia. Seria interessante perceber se as empresas portuguesas têm noção das interferências que podem surgir e se preocupam em minimizar o perigo, perante os funcionários que se identificam como portadores deste tipo de equipamento, perante os profissionais de saúde, sobretudo nos postos com maquinaria/tarefas mais relevantes neste contexto.
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