A unidade de saúde pública e o empoderamento comunitário
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Publication Date: | 2020 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.14/35904 |
Summary: | O presente trabalho surge no âmbito da Unidade Curricular Estágio Final e Relatório, inserida no plano curricular do Curso de Mestrado em Enfermagem com Especialização em Enfermagem Comunitária, área de Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública, do Instituto das Ciências da Saúde da Universidade Católica do Porto. Tem como principal finalidade descrever e analisar as experiências vivenciadas ao longo do referido estágio. Como problemática central escolheu-se o empoderamento comunitário para a vigilância epidemiológica dos diagnósticos de enfermagem, tendo como epicentro a Unidade de Saúde Pública e como alvo de cuidados os enfermeiros de um Agrupamento de Centros de Saúde, enquanto comunidade. A partir da análise do Diagnóstico Local de Saúde e do Plano Local de Saúde, do Agrupamento de Centros de Saúde onde decorreu o estágio, foram identificados os focos de enfermagem prioritários para uma potencial vigilância epidemiológica e analisadas as taxas de documentação dos mesmos por parte dos enfermeiros. Paralelamente, foi avaliado o nível de empoderamento comunitário dos enfermeiros para a vigilância epidemiológica dos diagnósticos de enfermagem. Como metodologia, utilizou-se o Planeamento em Saúde, adequando-o ao processo de decisão clínica do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Comunitária e Saúde Pública, baseado no Modelo de Avaliação, Intervenção e Empoderamento Comunitário. Este modelo é promotor do empoderamento comunitário enquanto processo e resultado das intervenções dos enfermeiros e tem uma matriz de decisão clínica que orienta a abordagem destes, desde a atividade de diagnóstico à avaliação de resultados. No diagnóstico de situação foi identificado um nível baixo de empoderamento comunitário para a vigilância epidemiológica dos diagnósticos de enfermagem, assim como o diagnóstico de enfermagem gestão comunitária comprometida, com comprometimento de todas as suas dimensões: liderança comunitária, participação comunitária e processo comunitário. Seguindo-se as fases do Planeamento em Saúde, foram determinadas prioridades, fixados objetivos, determinadas estratégias e intervenções, com vista à obtenção de ganhos no nível de empoderamento comunitário. Este estágio constituiu-se como um componente relevante no processo de formação contínua, permitindo a construção de um corpo de conhecimentos essencial ao exercício da profissão. Além disso, contribuiu de forma significativa para a aquisição das competências comuns e específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária, assim como de Mestre em Enfermagem. Conclui-se afirmando que o modo de entender e exercer as funções atribuídas, no contexto dos cuidados de saúde primários, sofreu alterações como resultado das competências desenvolvidas ao longo do curso em geral, e do estágio em particular, sendo o aprofundamento contínuo dos conhecimentos e o desenvolvimento de competências, indispensáveis à disciplina e à profissão de enfermagem. |
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O presente trabalho surge no âmbito da Unidade Curricular Estágio Final e Relatório, inserida no plano curricular do Curso de Mestrado em Enfermagem com Especialização em Enfermagem Comunitária, área de Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública, do Instituto das Ciências da Saúde da Universidade Católica do Porto. Tem como principal finalidade descrever e analisar as experiências vivenciadas ao longo do referido estágio. Como problemática central escolheu-se o empoderamento comunitário para a vigilância epidemiológica dos diagnósticos de enfermagem, tendo como epicentro a Unidade de Saúde Pública e como alvo de cuidados os enfermeiros de um Agrupamento de Centros de Saúde, enquanto comunidade. A partir da análise do Diagnóstico Local de Saúde e do Plano Local de Saúde, do Agrupamento de Centros de Saúde onde decorreu o estágio, foram identificados os focos de enfermagem prioritários para uma potencial vigilância epidemiológica e analisadas as taxas de documentação dos mesmos por parte dos enfermeiros. Paralelamente, foi avaliado o nível de empoderamento comunitário dos enfermeiros para a vigilância epidemiológica dos diagnósticos de enfermagem. Como metodologia, utilizou-se o Planeamento em Saúde, adequando-o ao processo de decisão clínica do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Comunitária e Saúde Pública, baseado no Modelo de Avaliação, Intervenção e Empoderamento Comunitário. Este modelo é promotor do empoderamento comunitário enquanto processo e resultado das intervenções dos enfermeiros e tem uma matriz de decisão clínica que orienta a abordagem destes, desde a atividade de diagnóstico à avaliação de resultados. No diagnóstico de situação foi identificado um nível baixo de empoderamento comunitário para a vigilância epidemiológica dos diagnósticos de enfermagem, assim como o diagnóstico de enfermagem gestão comunitária comprometida, com comprometimento de todas as suas dimensões: liderança comunitária, participação comunitária e processo comunitário. Seguindo-se as fases do Planeamento em Saúde, foram determinadas prioridades, fixados objetivos, determinadas estratégias e intervenções, com vista à obtenção de ganhos no nível de empoderamento comunitário. Este estágio constituiu-se como um componente relevante no processo de formação contínua, permitindo a construção de um corpo de conhecimentos essencial ao exercício da profissão. Além disso, contribuiu de forma significativa para a aquisição das competências comuns e específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária, assim como de Mestre em Enfermagem. Conclui-se afirmando que o modo de entender e exercer as funções atribuídas, no contexto dos cuidados de saúde primários, sofreu alterações como resultado das competências desenvolvidas ao longo do curso em geral, e do estágio em particular, sendo o aprofundamento contínuo dos conhecimentos e o desenvolvimento de competências, indispensáveis à disciplina e à profissão de enfermagem. |
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