O que ainda não é pó: Plástiguel
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Publication Date: | 2019 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.8/4760 |
Summary: | Este texto, que é parte integrante do trabalho de dissertação do mestrado em artes plásticas, reflete o percurso teórico e prático desenvolvido na criação de um trabalho artístico de instalação no interior de uma fábrica de plásticos em ruínas. Os processos e operações que caracterizam esta instalação constituem uma alegorização da materialidade da realidade testemunhada nessa fábrica abandonada, um espaço de produção industrial de plásticos em ruínas, a Plástiguel. Isto ocorre através de uma releitura desta realidade, das sucessivas ações no próprio espaço de trabalho, de operações de apropriação artística e da passagem dos objetos, agora artísticos, do ateliê para o espaço expositivo. O intuito deste processo foi fundir, na instalação final, a produção industrial com a produção artística, manipulando plasticamente as matérias ‘sobrantes’ da fábrica (estrutura e produção) e os objetos produzidos por operários no tempo ativo da fábrica. A instalação torna-se assim, ao mesmo tempo, representativa e subversiva dos dois tipos de mercado: o dos objetos com valor de uso produzidos em série, e o objeto de arte, singular e que funciona à distância que a contemplação requer. Procuro, nesta operação, questionar o valor de troca comum aos dois mercados. O trabalho parte de uma experiência/ação pessoal dirigida a mostrar que a elevação de um objeto (integrando neste caso uma ruína industrial) a objeto de arte contém a potência subversiva do “valor de troca”, tornando visível uma realidade precisa: que fazer corresponder os materiais e os objetos da cultura material, bem como a força do trabalho humano exclusivamente a parâmetros económicos não constitui mais do que uma ideologia. |
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