Velocidade Crítica Anaeróbia em Natação Pura Desportiva
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Publication Date: | 2012 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.15/987 |
Summary: | RESUMO Diversos estudos têm sido realizados no sentido de determinar os fatores que melhor predizem a performance em natação pura desportiva (NPD). A literatura revela alguma divergência no conceito de velocidade crítica, explicada pelos diferentes métodos para a sua determinação, particularmente no que diz respeito às diferentes distâncias utilizadas. Com efeito, prevê-se igualmente essa inconsistência para o conceito emergente de velocidade crítica anaeróbia (VCAn), dado que o seu cálculo com distâncias mais curtas determinará um regime de esforço claramente superior. Deste modo, este trabalho terá como propósito estudar o significado do parâmetro VCAn na natação pura desportiva, explorando diferentes distâncias para a sua determinação. Será objetivo analisar a relação da VCAn com o desempenho do nadador em distâncias iminentemente curtas (entre os 50 e os 150 m), bem como a sua aplicabilidade como instrumento de avaliação e controlo anaeróbio. Foram analisados 10 nadadores portugueses do sexo masculino, de nível nacional, juniores e seniores (16,90 ± 2,56 anos), na técnica de crol. Para o cálculo da VCAn, os nadadores realizaram 15m, 25m e 50m à velocidade máxima de nado, em piscina longa. Foi avaliada a relação entre a VCAn e a velocidade de prova dos 100m livres e parciais de 50m. Os valores médios da VCAn subestimaram a velocidade de prova em 6,33%. Foram encontradas relações significativas entre a VCAn, a velocidade de prova nos 100 m livres, o 1º parcial de 50 m e 0 2º parcial de 50 m (r=0,83 e p≤0,05; r=0,89 e p≤0,05; r=0,86 e p≤0,05). Os valores elevados de concentração de lactato registados no teste de 150 m à VCAn (10,21 mm.mol.l -1 ), parecem indicar que estamos perante uma série de treino eminentemente anaeróbio. Para complementar analisámos o comportamento de parâmetros cinemáticos e a acumulação de lactato sanguíneo durante o nado à VCAn, pois o aumento da distância nadada à VCAn altera a técnica de nado (1º percurso: FG: 0,72±0,08; DC: 1,15±0,13; IN: 1,84±0,26; VN: 1,60±0,09; np: 26,65±3,18; 2º percurso: FG: 0,65±0,05; DC: 0,93±0,09; IN: 1,33±0,21; VN: 1,43±0,11; np: 25,87±2,69; 3º percurso: FG: 0,62±0,07; DC: 0,84±0,08; IN: 1,13±0,21; VN: 1,35±0,07; np: 25,46±4,46). Os resultados parecem indicar a VCAn como um parâmetro anaeróbio de controlo do treino e de predição do desempenho. |
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