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Fármacos antiepiléticos: papel dos polimorfismos genéticos na resposta à terapêutica

Bibliographic Details
Main Author: Paço, Maria Ana de Serpa e
Publication Date: 2018
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10437/9905
Summary: A epilepsia é uma das doenças neurológicas mais comuns no mundo, afetando cerca de 50 milhões de pessoas. Esta doença caracteriza-se pela existência de uma predisposição permanente para a ocorrência de crises epiléticas, que deriva de um processo de epileptogénese que ocorre no cérebro, a partir de diferentes mecanismos. O tratamento da epilepsia é feito com recurso a fármacos antiepiléticos com ação anticonvulsivante, que atuam no controlo sintomático da doença. Cerca de um terço dos doentes continua a sofrer de crises, apesar da toma correta dos fármacos, sendo as causas da farmacorresistência ainda desconhecidas, pensando-se que possam estar associadas a fatores genéticos. Um grande número de doentes desenvolve reações adversas, entre as quais a síndrome de Stevens-Johnson e a necrólise epidérmica tóxica, que apesar de pouco frequentes conduzem a uma taxa de mortalidade elevada. De modo a melhorar a resposta à terapêutica pretende-se implementar os princípios da medicina de precisão na prática clínica, isto é, escolher o tratamento mais adequado aos doentes, com base nas suas características individuais. Assim, têm sido realizados vários estudos na área da Farmacogenómica, na tentativa de identificar polimorfismos genéticos associados à redução da eficácia dos fármacos e ao aumento da suscetibilidade a reações adversas. Um desses exemplos é a recomendação para a identificação do alelo HLA-B*1502, em indivíduos de descendência asiática, devido ao elevado risco de desenvolvimento de reações adversas cutâneas graves.
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