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Pais/cuidadores da criança com febre

Bibliographic Details
Main Author: Silva, Carla
Publication Date: 2020
Other Authors: Bica, Isabel, Duarte, João, Dias, Madureira
Format: Article
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: https://doi.org/10.29352/mill0207e.02.00388
Summary: Introdução: A febre continua a impelir os pais/cuidadores na procura desproporcionada dos cuidados de saúde diferenciados, traduzindo-se numa ineficácia da qualidade dos mesmos. Esta busca parece estar associada a ansiedades e receios que os pais/cuidadores manifestam em relação à forma como lidam com a febre que repentinamente surge nos seus filhos ou crianças ao seu cuidado. Objetivos: Identificar as atitudes dos pais/cuidadores perante a criança com febre em contexto de serviço de urgência; identificar as fontes de informação que as influenciam. Métodos: Desenvolveu-se um estudo quantitativo, transversal e descritivo-relacional, numa amostra não probabilística por conveniência. Foi aplicado um questionário de autopreenchimento a 144 pais/cuidadores que recorreram à Urgência Pediátrica de uma instituição hospitalar da região norte do país, com crianças com sinais de febre. Resultados: A média de idade dos pais/cuidadores é de 32.6 anos (5.68 anos), sendo maioritariamente mulheres (mães, avó e ama). Mais de metade dos participantes reside em meio rural, 45.5% possuem o ensino superior e 57.9% das mulheres e 47.9% dos homens exercem uma profissão técnica. Os pais/cuidadores que procuraram como fonte de informação o profissional de saúde revelaram uma atitude mais adequada perante a criança com febre (p=0.035). Verificou-se que 25% recorreram à linha de saúde 24, 18.1% ao pediatra, 16.0% ao médico de família, apenas 6.3% recorre ao enfermeiro/a e 4.9% ao enfermeiro/a de pediatria. Conclusão: É imperativo conferir aos pais/cuidadores competências que os ajudem a gerir com maior cuidado e eficácia os efeitos decorrentes da febre, por forma a adquirirem atitudes mais adequadas perante este sinal.
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Foi aplicado um questionário de autopreenchimento a 144 pais/cuidadores que recorreram à Urgência Pediátrica de uma instituição hospitalar da região norte do país, com crianças com sinais de febre. Resultados: A média de idade dos pais/cuidadores é de 32.6 anos (5.68 anos), sendo maioritariamente mulheres (mães, avó e ama). Mais de metade dos participantes reside em meio rural, 45.5% possuem o ensino superior e 57.9% das mulheres e 47.9% dos homens exercem uma profissão técnica. Os pais/cuidadores que procuraram como fonte de informação o profissional de saúde revelaram uma atitude mais adequada perante a criança com febre (p=0.035). Verificou-se que 25% recorreram à linha de saúde 24, 18.1% ao pediatra, 16.0% ao médico de família, apenas 6.3% recorre ao enfermeiro/a e 4.9% ao enfermeiro/a de pediatria. Conclusão: É imperativo conferir aos pais/cuidadores competências que os ajudem a gerir com maior cuidado e eficácia os efeitos decorrentes da febre, por forma a adquirirem atitudes mais adequadas perante este sinal.Introduction: Fever continues to impel parents/caregivers into disproportionate demand for differentiated health care, resulting in an ineffective quality of care. This search seems to be associated with anxieties and fears that parents/caregivers manifest regarding how they deal with the fever that suddenly arises in their children or children in their care. Objectives: Identify as attitudes of parents / caregivers towards a child with fever in the context of emergency; and identify the sources of information that influence them. Methods: A quantitative, transversal and descriptive-relational study was conducted, in a non-probabilistic convenience sample. A self-administered questionnaire was applied to 144 parents/caregivers who used the Pediatric Emergency Department of a hospital in the north of the country, with children with signs of fever. Results: The average age of parents/caregivers is 32.6 years ( 5.68 years), being mostly women (mothers, grandmothers and nannies). More than half of the participants live in rural areas, 45.5% have higher education and 57.9% of women and 47.9% of men have a technical profession. Parents/caregivers who sought health professionals as a source of information revealed a more appropriate attitude towards children with fever (p = 0.035). It was found that 25% resorted to the health line, 18.1% to the pediatrician, 16.0% to their physician doctor, only 6.3% to the nurse and 4.9% to the pediatric nurse. Conclusion: It is imperative to give parents/caregivers skills that help them manage the effects of fever more carefully and effectively, in order to adopt a more appropriate attitude to this sign.Introducción: La fiebre sigue impulsando a los padres/cuidadores a buscar de forma desproporcionada una atención sanitaria diferenciada, lo que se traduce en una ineficacia de su calidad. Esta búsqueda parece estar asociada a ansiedades y temores que los padres/cuidadores manifiestan en relación con la forma en que tratan la fiebre que de repente surge en sus hijos o niños a su cuidado. Objetivos: Identificar las actitudes de los padres/cuidadores frente al niño con fiebre en el contexto de un servicio de emergencia; y identificar las fuentes de información que les influyen. Métodos: Se desarrolló un estudio cuantitativo, transversal y descriptivo-relacional, en una muestra no probabilística por conveniencia. Se aplicó un cuestionario autoadministrado a 144 padres/cuidadores que acudieron a la Urgencia Pediátrica de una institución hospitalaria de la región norte del país, con niños con signos de fiebre. Resultados: La edad media de los padres/cuidadores es de 32,6 años ( 5,68 años), siendo mayoritariamente mujeres (madres, abuelas y niñeras). Más de la mitad de los participantes residen en el medio rural, el 45,5% tienen estudios superiores y el 57,9% de las mujeres y el 47,9% de los hombres ejercen una profesión técnica. Los padres/cuidadores que buscaron profesionales de la salud como fuente de información, revelaron una actitud más adecuada hacia el niño con fiebre (p = 0,035). Se constató que el 25% recurrió a la línea de salud 24, 18,1% al pediatra, 16,0% al médico de familia, sólo el 6,3% recurre al enfermero y el 4,9% al enfermero pediátrico. Conclusión: Es imperativo que los padres/cuidadores dispongan de competencias que les ayuden a manejar los efectos de la fiebre con el fin de adoptar actitudes más adecuadas ante esta señal.Polytechnic Institute of Viseu (IPV)2020-12-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.29352/mill0207e.02.00388por1647-662X0873-3015Silva, CarlaBica, IsabelDuarte, JoãoDias, Madureirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2023-06-15T15:02:04Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/21722Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T10:06:14.940216Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse
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