Abandono dos clientes admitidos no serviço de urgência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/6272 |
Resumo: | Enquadramento: As taxas de abandono do serviço de urgência constituem, na atualidade, um indicador clínico de qualidade, pelo que o seu estudo se assume como pertinente. Objetivo: Avaliar o perfil dos clientes que abandonam o serviço de urgência. Metodologia: Estudo de análise quantitativa e de coorte retrospetivo, com uma amostra de 2599 clientes que abandonaram o Serviço de Urgência de um Hospital central da zona centro de Portugal, em 2018. O estudo insere-se no Projeto de investigação “Evidências para Não arriscar Vidas: do pré hospitalar ao serviço de urgência e à alta”, desenvolvido em parceria entre a Escola Superior de Saúde de Viseu e o Centro Hospitalar Tondela-Viseu, autorizado pelo Conselho de Administração e com parecer favorável da Comissão de Ética para a Saúde da instituição selecionada como participante. Os dados foram recolhidos com base na informação administrativa, com registo numa grelha de recolha de dados. Resultados: Tendo em conta a totalidade da população que acorreu ao serviço de urgência geral em 2018, num total de 85596 clientes, constatou-se uma taxa de abandono do serviço de urgência de cerca de 3,04% (n=2599 em n=85596), sendo 3,20% do género masculino (n=1315 em n=41052) e 2,88% do género feminino (n=1284 em n=44544). O estudo patenteia que o perfil dos clientes que abandonaram o Serviço de Urgência tem como características ser 50,60% mulheres e 49,40% homens, possuir uma média de idades de 48,21 anos, com um predomínio dos pertencentes à faixa etária dos 36-65 anos (46,4%). O distrito de pertença é maioritariamente o de Viseu (91,2%), com 80,2% a pertencem ao Sistema Nacional de Saúde. A origem da maioria dos clientes foi o exterior (72,9%), tendo sido 39,6% classificados com a prioridade clínica de urgente (amarela) e 37,9% com prioridade pouco urgente (verde); 78,7% dos clientes foram avaliados pela triagem médica. A idade, o género e a origem do episódio de admissão no Serviço de Urgência são variáveis sociodemográficas com interferência estatisticamente significativa no tempo entre a triagem e o abandono do Serviço de Urgência, o tempo decorrido entre a primeira observação médica e o abandono do Serviço de Urgência. O mês e o dia de admissão no Serviço de Urgência revelaram-se como variáveis de contexto com relevância estatística no abandono do serviço de urgência por parte dos clientes nele admitidos. Registou-se também influência das variáveis clínicas no abandono do Serviço de Urgência, nomeadamente a prioridade clínica e a especialidade de primeira avaliação. Conclusão: Percentagem ligeiramente superior de clientes do género feminino, tendo a maioria 36- 65 anos de idade, representatividade dos oriundos do exterior, pertencentes ao Distrito de Viseu, afetos ao Sistema Nacional de Saúde, com classificação de prioridade clínica de urgente e avaliados pela triagem médica. Palavras-chave: Pessoa; Serviço de urgência; Abandono; Alta contra o parecer médico; Perfil. |
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