O comércio retalhista como instrumento para a criação de uma identidade transfronteiriça
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Publication Date: | 2012 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
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Summary: | Desde sempre as localidades próximas das fronteiras estabeleceram relações entre as suas populações - familiares, de trabalho e, talvez as mais antigas, comerciais. Desde sempre o factor barreira, induzido pela fronteira, não representou obstáculo às relações entre povos. Dependendo da porosidade da fronteira, as relações podem tornar-se mais ou menos intensas, mais ou menos tranquilas, mas nunca nulas. O contrabando e o aproveitamento das vantagens comparativas entre dois países proporcionaram sempre contactos e uma alteridade que potencia a formação de uma identidade na população, que não deixando de ser nacional, é, simultaneamente, transfronteiriça. No caso da fronteira interna da Península Ibérica, sempre se puderam verificar relações comerciais que, essencialmente após a adesão dos dois países à U. Europeia, e mais concretamente a partir de Schengen, se intensificaram, devido à diluição do efeito de barreira. No caso do polígono formado por Portalegre/Elvas/Badajoz/Valência de Alcântara verifica-se que o factor de maior aproximação entre as populações é o comércio a retalho e que este, directa ou indirectamente, influencia o crescimento e a expansão urbanos. |
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O comércio retalhista como instrumento para a criação de uma identidade transfronteiriçaRetail trade as a tool to create a border identityfronteiracomércio a retalhoregião de fronteiraexpansão urbanaidentidade fronteiriçaDesde sempre as localidades próximas das fronteiras estabeleceram relações entre as suas populações - familiares, de trabalho e, talvez as mais antigas, comerciais. Desde sempre o factor barreira, induzido pela fronteira, não representou obstáculo às relações entre povos. Dependendo da porosidade da fronteira, as relações podem tornar-se mais ou menos intensas, mais ou menos tranquilas, mas nunca nulas. O contrabando e o aproveitamento das vantagens comparativas entre dois países proporcionaram sempre contactos e uma alteridade que potencia a formação de uma identidade na população, que não deixando de ser nacional, é, simultaneamente, transfronteiriça. No caso da fronteira interna da Península Ibérica, sempre se puderam verificar relações comerciais que, essencialmente após a adesão dos dois países à U. Europeia, e mais concretamente a partir de Schengen, se intensificaram, devido à diluição do efeito de barreira. No caso do polígono formado por Portalegre/Elvas/Badajoz/Valência de Alcântara verifica-se que o factor de maior aproximação entre as populações é o comércio a retalho e que este, directa ou indirectamente, influencia o crescimento e a expansão urbanos.Repositório ComumCastro, Miguel2013-05-09T14:37:49Z2012-122012-12-01T00:00:00Zconference objectinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/4071porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-05-02T15:36:59Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/4071Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T06:52:53.926745Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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