Avaliação da autoperceção de bruxismo de vigília em estudantes de medicina dentária e estudantes de engenharia

• Main Author: Alves, André Manuel Vilela
• Publication Date: 2020
• Format: Master thesis
• Language: por
• Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
• Download full: http://hdl.handle.net/10400.26/35341
• topic: Autoperceção; Bruxismo; Sono; Vigília

Introdução: O bruxismo encontra-se cada vez mais presente na população, muito comum em crianças, caracterizando-se por ser uma ação muscular repetitiva, envolvendo os músculos mastigatórios, e dependendo da capacidade de adaptação de cada individuo, poderá ou não causar lesões no aparelho estomatognático, no entanto, este pode igualmente ser um fator de proteção. Neste estudo pretende-se avaliar a autoperceção de bruxismo de vigília em dois grupos de estudantes. Objetivos: Este estudo tem como objetivos: Avaliar e comparar a autoperceção de bruxismo em estudantes de Medicina dentária e em de estudantes de Engenharia; Avaliar e comparar a prevalência de hábitos parafuncionais, experiência de dor e dificuldade em dormir na mesma população. Materiais e Métodos: Participaram neste estudo 312 estudantes universitários, 153 alunos do curso de Mestrado integrado em Medicina dentária do Instituto Universitário Egas Moniz e 159 alunos do curso de Engenharia da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa. Após a aplicação de critérios de exclusão e assinatura de um consentimento informado, os alunos foram submetidos a dois questionários: questionário de autoperceção de bruxismo e uma escala de ansiedade. Foram aplicadas medidas de tendência central para o objetivo principal, e para os objetivos secundários foi utilizado o teste do Qui-quadrado de Pearson, com significância de ρ <0.05. Resultados: Em 90% dos estudantes existiu autoperceção de algum tipo de bruxismo. O hábito parafuncional mais prevalente nos estudantes de Medicina dentária foi “Mascar Pastilha Elástica” (77,9%) e nos estudantes de Engenharia o hábito “Morder a língua/lábios” (84,1%). Conclusões: Não existem diferenças relativamente à autoperceção de bruxismo nos dois grupos de estudantes; Os estudantes de Medicina dentária e os estudantes de Engenharia que apresentam um possível bruxismo têm pelo menos um hábito parafuncional relacionado.