Caracterização geoquímica da formação brejeira (grupo do Flysch do Baixo Alentejo): resultados preliminares
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/5052 |
Resumo: | A Formação Brejeira é a unidade litoestratigráfica mais recente do Grupo do Flysch do Baixo Alentejo consistindo, essencialmente, de grauvaques e quartzovaques de natureza turbidítica intercalados com xistos argilosos. A idade da Fm. Brejeira distribui-se entre o Bashkiriano e o Moscoviano superior (Carbonífero Superior). O estudo petrográfico e mineralógico dos grauvaques da Fm. Brejeira relevou a seguinte composição Qt81,6F0,9Lt17,5, resultados que sugerem uma proveniência dos sedimentos de áreas caracterizadas predominantemente por rochas (meta)sedimentares recicladas. Do ponto de vista geoquímico os grauvaques são enriquecidos em SiO2 (>75%) reflectindo uma mineralogia dominada pelo quartzo. Os xistos argilosos apresentam Índices de Variabilidade Composicional (IVC) inferiores a 1 e baixas razões K2O/Al2O3 (0,2±0,02) e Na2O/K2O (0,15±0,06). As litologias da Fm. Brejeira exibem padrões normalizados das Terras Raras caracterizados por enriquecimento em Terras Raras Leves, anomalia de Eu negativa e reduzido fraccionamento das Terras Raras Pesadas. Quer os grauvaques quer os xistos argilosos possuem valores similares das razões Lan/Smn, Gdn/Ybn e Eu/Eu*. O Índice de Meteorização Química (CIW) das litologias da Fm. Brejeira é elevado (>80,93) e o Índice de Alteração da Plagioclase (PIA) apesar de mais variável, é na maioria das amostras elevado (PIA 67,24 – 96,14). Os valores de CIW e PIA sugerem condições de meteorização química de moderada a intensa. Os dados petrográficos e geoquímicos sugerem áreas-fonte dos sedimentos da Fm. Berjeira caracterizadas por rochas félsicas e (meta)sedimentares recicladas |
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Caracterização geoquímica da formação brejeira (grupo do Flysch do Baixo Alentejo): resultados preliminaresFormação BrejeiraGrupo do Flysch do Baixo AlentejoTurbiditosGeoquímicaProveniênciaA Formação Brejeira é a unidade litoestratigráfica mais recente do Grupo do Flysch do Baixo Alentejo consistindo, essencialmente, de grauvaques e quartzovaques de natureza turbidítica intercalados com xistos argilosos. A idade da Fm. Brejeira distribui-se entre o Bashkiriano e o Moscoviano superior (Carbonífero Superior). O estudo petrográfico e mineralógico dos grauvaques da Fm. Brejeira relevou a seguinte composição Qt81,6F0,9Lt17,5, resultados que sugerem uma proveniência dos sedimentos de áreas caracterizadas predominantemente por rochas (meta)sedimentares recicladas. Do ponto de vista geoquímico os grauvaques são enriquecidos em SiO2 (>75%) reflectindo uma mineralogia dominada pelo quartzo. Os xistos argilosos apresentam Índices de Variabilidade Composicional (IVC) inferiores a 1 e baixas razões K2O/Al2O3 (0,2±0,02) e Na2O/K2O (0,15±0,06). As litologias da Fm. Brejeira exibem padrões normalizados das Terras Raras caracterizados por enriquecimento em Terras Raras Leves, anomalia de Eu negativa e reduzido fraccionamento das Terras Raras Pesadas. Quer os grauvaques quer os xistos argilosos possuem valores similares das razões Lan/Smn, Gdn/Ybn e Eu/Eu*. O Índice de Meteorização Química (CIW) das litologias da Fm. Brejeira é elevado (>80,93) e o Índice de Alteração da Plagioclase (PIA) apesar de mais variável, é na maioria das amostras elevado (PIA 67,24 – 96,14). Os valores de CIW e PIA sugerem condições de meteorização química de moderada a intensa. Os dados petrográficos e geoquímicos sugerem áreas-fonte dos sedimentos da Fm. Berjeira caracterizadas por rochas félsicas e (meta)sedimentares recicladasUniversidade do PortoSapientiaFernandes, PauloJorge, R. C. G. S.Rodrigues, B.Pereira, ZéliaOliveira, José Tomás2014-09-23T09:52:23Z20102014-09-23T08:25:38Z2010-01-01T00:00:00Zconference objectinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/5052porAUT: PFE01874;info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-02-18T17:11:59Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/5052Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T20:13:20.190397Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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