Comportamento da estabilidade da agregação em áreas ardidas e não ardidas: um indicador da qualidade do solo que reflecte os impactos sobre o mesmo

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Main Author: Freitas, Daniela Aparecida
Publication Date: 2019
Other Authors: Fonseca, Felícia, Figueiredo, Tomás de
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10198/19751
Summary: Portugal, atualmente, vem sendo alvo de grandes incêndios e esse fato desafia o país a monitorar constantemente os solos, visando determinar e preservar sua qualidade para que suas funções sejam desempenhadas de forma contínua. Neste contexto, o estudo de indicadores da qualidade dos solos, como a estabilidade da agregação, tornou-se essencial, pois os mesmos são sensíveis às mudanças provocadas no meio e refletem o seu grau de perturbação. O presente trabalho teve como objetivo analisar áreas ardidas e não ardidas no Distrito de Bragança, Nordestede Portugal, e avaliar o comportamento da estabilidade da agregação relacionando-a com atributos físicos e químicos do solo. O estudo foi realizado em três áreas de amostragem distintas, Soutelo (ST), Parâmio (PR) e Quintela de Lampaças (QL), afetadas por incêndios, respectivamente, nos anos de 2015, 2016 e 2017. A colheita de amostras de solo realizou-se em zonas vizinhas ardidas e não ardidas, nas profundidades de 0-5 e > 5 cm. Utilizou-se um estabilizador de agregados, um equipamento que simula as forças mecânicas e físico-químicas da dispersão. Em movimentos de subida e descida, gerados pelo equipamento, os agregados entram em contacto com a água e, em seguida, com uma solução de hexametafosfato de sódio, possibilitando a dispersão dos agregados instáveis e estáveis, respectivamente. Foram estabelecidas duas classes de tamanho de agregados: classe 0,4 mm e classe 0,25 mm. Em ST e PR foi avaliado o comportamento da estabilidade dos agregados sob o efeito do fogo, das classes dos agregados e das profundidades. Avaliou-se também a variação temporal da estabilidade da agregação pós fogo nas áreas de ST, PR e QL. Constatou-se que para esses parâmetros avaliados não houve diferença significativa entre as áreas de estudo, contudo, observou-se que a estabilidade da agregação foi significativamente superior no estado não ardido, na classe 0,25 mm e na profundidade de 0-5 cm. E em relação à variação temporal pós fogo, a área PR, ardida em 2016, foi a que registou a maior estabilidade.
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