Utilização do preservativo em adolescentes brasileiros : análise descritiva de alguns factores
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Publication Date: | 2015 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.19/3132 |
Summary: | Enquadramento: O uso do preservativo é uma das formas mais eficazes para a prevenção e proteção das doenças sexualmente transmissíveis, principalmente o HIV/AIDS, entretanto, ainda existe por parte da sociedade grande resistência quanto à sua utilização, principalmente na adolescência. Do que se observa, nessa fase, os jovens, tomados por ideais abstratos, têm grande dificuldade em conceber as consequências dos seus atos, tornando-se ainda mais vulneráveis a diversos agravos. O estudo objetivou analisar os principais fatores que influenciam a adesão ao uso do preservativo masculino pelos adolescentes brasileiros. Trata-se de um estudo descritivo exploratório com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 95 (noventa e cinco) adolescentes de ambos os sexos na faixa etária de 13 (treze) a 19 (dezenove) anos. Para a coleta dos dados foi utilizado um instrumento contendo questões fechadas e mistas, subdivididas em três etapas de variáveis sociodemográficas, comportamentais e de conhecimento sobre o tema em questão. Foram tratados através de estatística descritiva e do teste de Fisher e Pearson. Os sujeitos pertencem a ambos os sexos, (49,5% do sexo masculino e 50,5% do sexo femenino); o ensino médio é prevalente entre as adolescentes (58,9%); a maioria é composta por solteiros, evangélicos, além de morarem com os pais, que tem apenas nível médio e com renda mensal entre 01 (um) e 03 (três) salários mínimos. Quanto aos hábitos, a maioria não ingere bebida alcoólica (80%), não fuma, nem usa drogas ilícitas. 36,8% já namoraram. O início da atividade sexual prevaleceu na faixa etária entre 13 (treze) e 15 (quinze) anos, além de terem em média 02 (dois) parceiros. Quanto aos preservativos, o masculino é conhecido pela maioria, enquanto o feminino é mais conhecido pelas meninas. Conclusão: Os resultados apontam para o facto das questões de gênero nortearem os comportamentos/conhecimentos sobre o uso do preservativo e DST.O uso do preservativos na população adolescente continua inconsistente, expondo-os ao risco. PALAVRAS-CHAVE: Adolescentes. Preservativo. Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e AIDS. |
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Utilização do preservativo em adolescentes brasileiros : análise descritiva de alguns factoresAdolescenteDoenças sexualmente transmissíveisEducação para a saúdePreservativoPreservativo femininoSíndrome de imunodeficiência adquiridaBrasilAcquired immunodeficiency syndromeAdolescentCondomsCondoms, femaleHealth educationSexually transmited diseasesEnquadramento: O uso do preservativo é uma das formas mais eficazes para a prevenção e proteção das doenças sexualmente transmissíveis, principalmente o HIV/AIDS, entretanto, ainda existe por parte da sociedade grande resistência quanto à sua utilização, principalmente na adolescência. Do que se observa, nessa fase, os jovens, tomados por ideais abstratos, têm grande dificuldade em conceber as consequências dos seus atos, tornando-se ainda mais vulneráveis a diversos agravos. O estudo objetivou analisar os principais fatores que influenciam a adesão ao uso do preservativo masculino pelos adolescentes brasileiros. Trata-se de um estudo descritivo exploratório com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 95 (noventa e cinco) adolescentes de ambos os sexos na faixa etária de 13 (treze) a 19 (dezenove) anos. Para a coleta dos dados foi utilizado um instrumento contendo questões fechadas e mistas, subdivididas em três etapas de variáveis sociodemográficas, comportamentais e de conhecimento sobre o tema em questão. Foram tratados através de estatística descritiva e do teste de Fisher e Pearson. Os sujeitos pertencem a ambos os sexos, (49,5% do sexo masculino e 50,5% do sexo femenino); o ensino médio é prevalente entre as adolescentes (58,9%); a maioria é composta por solteiros, evangélicos, além de morarem com os pais, que tem apenas nível médio e com renda mensal entre 01 (um) e 03 (três) salários mínimos. Quanto aos hábitos, a maioria não ingere bebida alcoólica (80%), não fuma, nem usa drogas ilícitas. 36,8% já namoraram. O início da atividade sexual prevaleceu na faixa etária entre 13 (treze) e 15 (quinze) anos, além de terem em média 02 (dois) parceiros. Quanto aos preservativos, o masculino é conhecido pela maioria, enquanto o feminino é mais conhecido pelas meninas. Conclusão: Os resultados apontam para o facto das questões de gênero nortearem os comportamentos/conhecimentos sobre o uso do preservativo e DST.O uso do preservativos na população adolescente continua inconsistente, expondo-os ao risco. PALAVRAS-CHAVE: Adolescentes. Preservativo. Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e AIDS.Ferreira, Manuela Maria ConceiçãoDuarte, João CarvalhoInstituto Politécnico de ViseuAlmeida, Maria de Fátima2019-02-22T01:30:10Z2016-02-222015-12-292016-02-22T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/3132urn:tid:201086123porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-06T13:55:00Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/3132Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T00:09:10.165933Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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