Feeding the inner critic: Self-Criticism and Shame in the association of Affiliative Memories with Emotional and Disordered Eating in women

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Main Author: Azevedo, Ana Rita Latães
Publication Date: 2024
Format: Master thesis
Language: eng
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: https://hdl.handle.net/10316/116399
Summary: Dissertação de Mestrado em Intervenções Cognitivo-Comportamentais em Psicologia Clínica e da Saúde apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
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spelling Feeding the inner critic: Self-Criticism and Shame in the association of Affiliative Memories with Emotional and Disordered Eating in womenAlimentar o crítico interior: Autocriticismo e vergonha na associação entre memórias afiliativas precoces e alimentação emocional e comportamento alimentar perturbadoEarly affiliative memoriesShameSelf-criticismEmotional eatingDisordered eatingMemórias afiliativas precocesVergonhaAutocriticismoAlimentação emocionalComportamento alimentar perturbadoDissertação de Mestrado em Intervenções Cognitivo-Comportamentais em Psicologia Clínica e da Saúde apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da EducaçãoEmotional eating, defined as overeating in response to intense negative emotions, is considered part of a disordered eating continuum, as a milder form of binge-eating. It is linked to high emotional dysregulation and risk factors like negative traumatic childhood memories, which have been associated with several negative psychopathological outcomes. Recent research has started to also highlight the negative impact of the lack of early positive memories on psychopathological outcomes, including eating-related disorders. This study explores the role of early affiliative memories on emotional eating, specifically examining whether self-criticism, a strategy to mitigate feelings of shame, is linked to women’s tendencies towards emotional and disordered eating attitudes. The study involved 427 female participants. Results show that fluctuations in self-criticism levels are linked to differences in emotional and disordered eating, with higher self-criticism corresponding to more severe emotional and disordered eating. The path analysis showed that a lack of early affiliative memories was associated with emotional and disordered eating, through the mediating roles of internal shame and self-criticism. The model explained 44% of disordered eating variance, showing an excellent model fit. These findings suggest that internal shame and self-criticism are defensive mechanisms tied to the absence of early affiliative experiences. Self-criticism strategies seem to amplify self-monitoring and negative self-evaluations, leading to emotional eating as a coping mechanism. Clinically, our study incites the development of compassion-focused interventions to address shame and self-criticism, and promote adaptive emotional regulation strategies, preventing emotional eating attitudes and reducing the risk for further disordered eating behaviours.A alimentação emocional (comer em excesso perante emoções intensas) é considerada parte de um espetro de comportamentos alimentares perturbados. Está relacionada com desregulação emocional e fatores de risco como experiências traumáticas adversas na infância, associadas a várias consequências psicopatológicas. Estudos recentes destacam o impacto negativo da ausência de memórias positivas precoces na psicopatologia, incluindo perturbações alimentares. Este estudo, com uma amostra de 427 participantes do sexo feminino, explora o papel das memórias afiliativas precoces no desenvolvimento de alimentação emocional, focando-se no estudo da relação entre autocriticismo, enquanto estratégia para mitigar sentimentos de vergonha, e alimentação emocional e comportamentos alimentares perturbados.Os resultados mostram que flutuações nos níveis de autocriticismo estão associadas a diferenças na severidade da alimentação emocional e comportamentos alimentares perturbados, sendo que maiores níveis de autocriticismo correspondem a maior severidade desses indicadores. O modelo de mediação revelou que a ausência de memórias afiliativas precoces está associada a alimentação emocional e comportamentos alimentares perturbados, por meio da vergonha interna e do autocriticismo. O modelo explicou 44% da variância dos comportamentos alimentares perturbados e 19% da alimentação emocional.Estes resultados sugerem que a vergonha interna e o autocriticismo surgem como mecanismos defensivos no contexto da ausência de experiências afiliativas precoces. O autocriticismo, em particular, amplifica o autoconceito negativo, podendo surgir a alimentação emocional como mecanismo de regulação emocional perante emoções negativas intensas. Clinicamente, este estudo incita o desenvolvimento de intervenções focadas na compaixão para lidar com a vergonha e o autocriticismo, promovendo estratégias de regulação emocional adaptativa que previnam o envolvimento em alimentação emocional, reduzindo assim o risco de desenvolvimento de comportamentos alimentares perturbados.2024-07-232030-07-22T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://hdl.handle.net/10316/116399https://hdl.handle.net/10316/116399TID:203695542engAzevedo, Ana Rita Latãesinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-04-02T17:32:25Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/116399Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T06:10:08.013547Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse
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