Caracterização do habitat de Lotus azoricus P. W. Ball na ilha do Pico
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Publication Date: | 2006 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.3/737 |
Summary: | A ilha do Pico, a mais jovem do Arquipélago dos Açores, é uma das mais ricas em. Apresenta-se o resultado de uma amostragem da flora vascular na zona da Manhanha, incluída no SIC e na ZPE da Ponta da Ilha (Pico). Especificamente, pretendeu-se analisar a flora e a vegetação existente na zona de implantação de uma população de Lotus azoricus, uma leguminosa endémica dos Açores. A zona de estudo estendeu-se desde o nível do mar até aos 20 m de altitude e incluiu diferentes substratos geológicos (fluxos de lava, lavas escoriáceas e gravilha). O número total de taxa foi de 25, sendo 10 endémicos e 8 nativos dos Açores. O tipo de vegetação presente variou com a distância ao mar e o tipo de substrato, incluindo Mato Costeiro de Vassoura com Camarinha e Zimbro, bem como vários tipos de Prados Costeiros: Prado Costeiro de Festuca, Prado Costeiro de Myosotis e Prado Costeiro de Lotus. A zona colonizada por L. azoricus correspondia a um fluxo de lavas compactas mas também com alguma lava escoriácea. As plantas apresentavam 1 ou 2 vagens por ramificação do caule, e apenas entre 1 e 3 flores por indivíduo. A análise das percentagens de cobertura na zona de implantação de L. azoricus indicou que apenas uma percentagem relativamente pequena da área era ocupada por aquela espécie (15%). Uma grande parte da área correspondia a rocha sem cobertura vegetal. Festuca jubata e Erica azorica eram as espécies com as maiores percentagens de cobertura. A área ocupada pela população em estudo era muito restrita. A preservação desta população residual está dependente da sua monitorização, do estudo da sua variabilidade genética, da utilização de técnicas de propagação vegetal e da implementação de medidas de gestão do SIC e da ZPE. |
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Caracterização do habitat de Lotus azoricus P. W. Ball na ilha do PicoFlora VascularLeguminosa Endémica (Lotus azoricus)VegetaçãoIlha do Pico (Açores)A ilha do Pico, a mais jovem do Arquipélago dos Açores, é uma das mais ricas em. Apresenta-se o resultado de uma amostragem da flora vascular na zona da Manhanha, incluída no SIC e na ZPE da Ponta da Ilha (Pico). Especificamente, pretendeu-se analisar a flora e a vegetação existente na zona de implantação de uma população de Lotus azoricus, uma leguminosa endémica dos Açores. A zona de estudo estendeu-se desde o nível do mar até aos 20 m de altitude e incluiu diferentes substratos geológicos (fluxos de lava, lavas escoriáceas e gravilha). O número total de taxa foi de 25, sendo 10 endémicos e 8 nativos dos Açores. O tipo de vegetação presente variou com a distância ao mar e o tipo de substrato, incluindo Mato Costeiro de Vassoura com Camarinha e Zimbro, bem como vários tipos de Prados Costeiros: Prado Costeiro de Festuca, Prado Costeiro de Myosotis e Prado Costeiro de Lotus. A zona colonizada por L. azoricus correspondia a um fluxo de lavas compactas mas também com alguma lava escoriácea. As plantas apresentavam 1 ou 2 vagens por ramificação do caule, e apenas entre 1 e 3 flores por indivíduo. A análise das percentagens de cobertura na zona de implantação de L. azoricus indicou que apenas uma percentagem relativamente pequena da área era ocupada por aquela espécie (15%). Uma grande parte da área correspondia a rocha sem cobertura vegetal. Festuca jubata e Erica azorica eram as espécies com as maiores percentagens de cobertura. A área ocupada pela população em estudo era muito restrita. A preservação desta população residual está dependente da sua monitorização, do estudo da sua variabilidade genética, da utilização de técnicas de propagação vegetal e da implementação de medidas de gestão do SIC e da ZPE.Universidade dos AçoresRepositório da Universidade dos AçoresSilva, LuísCordeiro, NunoIllas, XéniaMartínez, Asunción2010-11-29T11:49:02Z2006-072006-07-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reportapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.3/737por972-8612-29-Xinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-07T10:05:14Zoai:repositorio.uac.pt:10400.3/737Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T00:35:48.054242Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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A ilha do Pico, a mais jovem do Arquipélago dos Açores, é uma das mais ricas em. Apresenta-se o resultado de uma amostragem da flora vascular na zona da Manhanha, incluída no SIC e na ZPE da Ponta da Ilha (Pico). Especificamente, pretendeu-se analisar a flora e a vegetação existente na zona de implantação de uma população de Lotus azoricus, uma leguminosa endémica dos Açores. A zona de estudo estendeu-se desde o nível do mar até aos 20 m de altitude e incluiu diferentes substratos geológicos (fluxos de lava, lavas escoriáceas e gravilha). O número total de taxa foi de 25, sendo 10 endémicos e 8 nativos dos Açores. O tipo de vegetação presente variou com a distância ao mar e o tipo de substrato, incluindo Mato Costeiro de Vassoura com Camarinha e Zimbro, bem como vários tipos de Prados Costeiros: Prado Costeiro de Festuca, Prado Costeiro de Myosotis e Prado Costeiro de Lotus. A zona colonizada por L. azoricus correspondia a um fluxo de lavas compactas mas também com alguma lava escoriácea. As plantas apresentavam 1 ou 2 vagens por ramificação do caule, e apenas entre 1 e 3 flores por indivíduo. A análise das percentagens de cobertura na zona de implantação de L. azoricus indicou que apenas uma percentagem relativamente pequena da área era ocupada por aquela espécie (15%). Uma grande parte da área correspondia a rocha sem cobertura vegetal. Festuca jubata e Erica azorica eram as espécies com as maiores percentagens de cobertura. A área ocupada pela população em estudo era muito restrita. A preservação desta população residual está dependente da sua monitorização, do estudo da sua variabilidade genética, da utilização de técnicas de propagação vegetal e da implementação de medidas de gestão do SIC e da ZPE. |
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