Estudo de seroprevalência de anticorpos anti-SARS-CoV-2 no concelho de Mora
| Autor(a) principal: | |
|---|---|
| Data de Publicação: | 2021 |
| Tipo de documento: | Dissertação |
| Idioma: | por |
| Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/18369 |
Resumo: | Em dezembro de 2019, na China, registaram-se os primeiros casos de infeção pelo novo coronavírus, que se veio a espalhar por todo o mundo pondo em causa a saú-de e a vida da humanidade. A pandemia foi declarada pela OMS a 11 de março de 2020. As estatísticas do número de casos confirmados e óbitos são ferramentas essen-ciais para monitorizar a propagação da doença, no entanto, sabe-se que não refletem o real impacto da mesma. Acontece que, um grande número de casos não é detetado por serem casos assintomáticos, paucissintomáticos ou simplesmente não serem testados. Neste contexto, os estudos de seroprevalência revelam elevada importância para estimar o número de pessoas que foram expostas ao vírus e para avaliar a proporção da população que já poderá ter desenvolvido anticorpos contra o SARS-CoV-2 numa área específica, podendo estar potencialmente protegidas contra infeções subsequentes. Os primeiros dois casos confirmados de infeção pelo SARS-CoV-2 em Portugal ocorreram a dia 1 de março de 2020, no Porto e em Lisboa. Relativamente à vila de Mo-ra situada no distrito de Évora, sabe-se que os primeiros casos identificados de COVID-19 foram registados no dia 2 de agosto de 2020. Em sequência desenvolveu-se um surto no concelho, que segundo se sabe, terá incluído 62 pessoas. Realizou-se um estudo de seroprevalência nesta população, a fim de perceber, se os indivíduos que testaram positivo desenvolveram anticorpos, dos que não testaram positivo quantos contactaram o vírus e, até que ponto a passagem do vírus levou à imu-nização da população. Para este estudo, usaram-se testes rápidos de deteção de anticor-pos anti-SARS-CoV-2 qualitativos. Participaram 272 pessoas, tendo-se registado uma idade média de 46,6 ± 18,7 anos, sendo que o género mais prevalente foi o feminino. A maioria dos participantes era de nacionalidade portuguesa e declarou-se no ativo relativamente à situação profis-sional. Concluiu-se que a maioria dos participantes que tinha testado positivo no teste RT-PCR, adquiriu imunidade que foi confirmada através da realização do teste rápido serológico e da deteção de imunoglobulinas. Além disso, também foi possível detetar participantes que provavelmente estiveram em contacto com o vírus, sem que tenham tido conhecimento. Estima-se que cerca de um terço das pessoas que contactaram o ví-rus terão sido testadas positivas para a infeção. |
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