Empowerment e adesão ao regime terapêutico em pessoas portadoras de diabetes
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/1989 |
Resumo: | Enquadramento: A Diabetes Mellitus importante flagelo de saúde pública, contribui para um elevado índice de morbi-mortalidade, devido às complicações associadas que acarretam limitações e incapacidades para o desempenho das actividades de vida diária da pessoa com diabetes. Em consequência, a adesão ao regime terapêutico é um dos focos de atenção dos cuidados de saúde. Como ferramenta promotora duma melhor gestão na diabetes, os enfermeiros promovem o empowerment, processo através do qual a pessoa adquire conhecimentos e desenvolve competências e consequentemente um maior poder e controlo sobre a sua saúde. Objetivos: Identificar factores sociodemográficos e clínicos relacionados com os autocuidados em pessoas com diabetes; Determinar o efeito preditivo do empowerment na adesão ao regime terapêutico em pessoas com diabetes. Metodologia: Estudo descritivo realizado numa amostra não probabilística por conveniência de 150 pessoas com diabetes de ambos os sexos, com uma média de idades de 66,85±9,72 anos, casados/ em união de fato (72,7%), reformados (74,7%) e com baixa escolaridade (78,0%). A colheita de dados, foi suportada num Questionário Sociodemográfico e Clínico, na Escala de Empowerment da Diabetes (Anderson; Funnel; Fitzgerald & Marrero, 2000) e na Escala Atividades de autocuidado com a diabetes, traduzida e validada para português por Bastos & Lopes (2004). Resultados: As mulheres (4,44±0,77), os solteiros/viúvos/divorciados (4,22±0,84), os detentores de situação financeira confortável (5,02±0,62), os que ocupam os tempos livres com desporto/lazer/cultura (4,37±0,79) apresentam melhor adesão ao regime terapêutico. São ainda os indivíduos com diabetes tipo 1 (4,29±0,92), que tomam insulina (4,64±0,88), que realizam a vigilância/monitorização da glicemia e registo no Guia do Diabético (4,35±0,69), e com IMC mais elevado (r=0,548; p=0.000), que pontuaram com melhor adesão. Verificou-se também que quanto maior o empowerment, melhor a adesão ao regime terapêutico (r=0,377; p=0.000). Conclusão: Os resultados sugerem que os determinantes sociodemográficos e clínicos se relacionam de forma significativa com a adesão ao regime terapêutico e que o empowerment, a prediz de forma relevante, pelo que se impõe considerá-los no planeamento das intervenções de enfermagem/ saúde que lhe são dirigidas. Palavras-chave: Adesão ao regime terapêutico, Empowerment, Pessoas com Diabetes. |
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