O guano como alicerce do Império Inca e da conservação da Natureza
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2020 |
Other Authors: | |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.3/5740 |
Summary: | A origem da conservação da Natureza tem sido associada à Revolução Industrial no século XIX quando George Perkins Marsh deu a conhecer os impactos irreversíveis das ações humanas sobre a Natureza no seu livro Man and Nature (O Homem e a Natureza) de 1864. Poucos anos depois, em 1872, surgiu a criação do primeiro Parque Natural do Mundo, o Yellowstone National Park. No entanto, as origens da conservação da Natureza e da aplicação de medidas para proteção de espécies selvagens e seus habitats naturais, podem ser bem mais antigas do que se pensava. O Império Inca (1400-1533 CE), foi o maior Império da América Pré-Colombiana estendendo-se por 4000 km desde a Amazónia até ao Pacífico, passando pela cordilheira dos Andes e o deserto do Atacama. A rápida expansão deste Império, que chegou a albergar 10 milhões de pessoas, teve por base de sustento da população à agricultura e, como grande parte do território era árido, os Incas aproveitaram o conhecimento ancestral dos povos costeiros sobre o potencial do guano (excremento) de aves marinhas como fertilizante. […]. |
id |
RCAP_370c2a1c06e7745189ff6b873a1dea4e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.uac.pt:10400.3/5740 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository_id_str |
https://opendoar.ac.uk/repository/7160 |
spelling |
O guano como alicerce do Império Inca e da conservação da NaturezaAve MarinhaConservação da NaturezaFertilizanteGuanoImpério IncaA origem da conservação da Natureza tem sido associada à Revolução Industrial no século XIX quando George Perkins Marsh deu a conhecer os impactos irreversíveis das ações humanas sobre a Natureza no seu livro Man and Nature (O Homem e a Natureza) de 1864. Poucos anos depois, em 1872, surgiu a criação do primeiro Parque Natural do Mundo, o Yellowstone National Park. No entanto, as origens da conservação da Natureza e da aplicação de medidas para proteção de espécies selvagens e seus habitats naturais, podem ser bem mais antigas do que se pensava. O Império Inca (1400-1533 CE), foi o maior Império da América Pré-Colombiana estendendo-se por 4000 km desde a Amazónia até ao Pacífico, passando pela cordilheira dos Andes e o deserto do Atacama. A rápida expansão deste Império, que chegou a albergar 10 milhões de pessoas, teve por base de sustento da população à agricultura e, como grande parte do território era árido, os Incas aproveitaram o conhecimento ancestral dos povos costeiros sobre o potencial do guano (excremento) de aves marinhas como fertilizante. […].AçormédiaRepositório da Universidade dos AçoresRodrigues, PedroMicael, Joana2021-01-04T16:37:46Z2020-11-152020-11-15T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.3/5740porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-07T10:02:42Zoai:repositorio.uac.pt:10400.3/5740Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T00:32:22.607890Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
O guano como alicerce do Império Inca e da conservação da Natureza |
title |
O guano como alicerce do Império Inca e da conservação da Natureza |
spellingShingle |
O guano como alicerce do Império Inca e da conservação da Natureza Rodrigues, Pedro Ave Marinha Conservação da Natureza Fertilizante Guano Império Inca |
title_short |
O guano como alicerce do Império Inca e da conservação da Natureza |
title_full |
O guano como alicerce do Império Inca e da conservação da Natureza |
title_fullStr |
O guano como alicerce do Império Inca e da conservação da Natureza |
title_full_unstemmed |
O guano como alicerce do Império Inca e da conservação da Natureza |
title_sort |
O guano como alicerce do Império Inca e da conservação da Natureza |
author |
Rodrigues, Pedro |
author_facet |
Rodrigues, Pedro Micael, Joana |
author_role |
author |
author2 |
Micael, Joana |
author2_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Repositório da Universidade dos Açores |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rodrigues, Pedro Micael, Joana |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ave Marinha Conservação da Natureza Fertilizante Guano Império Inca |
topic |
Ave Marinha Conservação da Natureza Fertilizante Guano Império Inca |
description |
A origem da conservação da Natureza tem sido associada à Revolução Industrial no século XIX quando George Perkins Marsh deu a conhecer os impactos irreversíveis das ações humanas sobre a Natureza no seu livro Man and Nature (O Homem e a Natureza) de 1864. Poucos anos depois, em 1872, surgiu a criação do primeiro Parque Natural do Mundo, o Yellowstone National Park. No entanto, as origens da conservação da Natureza e da aplicação de medidas para proteção de espécies selvagens e seus habitats naturais, podem ser bem mais antigas do que se pensava. O Império Inca (1400-1533 CE), foi o maior Império da América Pré-Colombiana estendendo-se por 4000 km desde a Amazónia até ao Pacífico, passando pela cordilheira dos Andes e o deserto do Atacama. A rápida expansão deste Império, que chegou a albergar 10 milhões de pessoas, teve por base de sustento da população à agricultura e, como grande parte do território era árido, os Incas aproveitaram o conhecimento ancestral dos povos costeiros sobre o potencial do guano (excremento) de aves marinhas como fertilizante. […]. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-11-15 2020-11-15T00:00:00Z 2021-01-04T16:37:46Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.3/5740 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.3/5740 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Açormédia |
publisher.none.fl_str_mv |
Açormédia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia instacron:RCAAP |
instname_str |
FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
collection |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
repository.mail.fl_str_mv |
info@rcaap.pt |
_version_ |
1833600583529922560 |