Reconhecimento emocional facial: programa experimental de realidade virtual para pessoas com esquizofrenia

Bibliographic Details
Main Author: Souto, Teresa
Publication Date: 2014
Other Authors: Baptista, Alexandre, Queirós, Cristina, Marques, António
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.22/21197
Summary: A realidade virtual (RV), como recurso metodológico, tem provado ter um elevado potencial na avaliação e treino de pessoas que sofrem de doença mental, nomeadamente esquizofrenia (Costa et al., 2000; Kim et al., 2007). Apresentar um programa (RV-REF) em fase experimental, com uma concepção modular que visa em formato individualizado a avaliação e treino reconhecimento facial emociona incluindo feedback do desempenho em cada tarefa. Apresentação do 1º módulo do programa, relativo à avaliação do reconhecimento emocional facial e respectivos resultados. Avaliou-se a capacidade de reconhecimento das seis emoções básicas (alegria, tristeza, raiva, nojo, surpresa e medo), tendo por base estudos prévios sobre esta temática, efectuados com a metodologia de fotografias, referenciada por Ekman e Friesen (2003) e introduzindo alterações relativamente ao tipo de estímulos e forma de apresentação. No RV-REF, recorre-se a avatares tridimensionais em ambientes virtuais igualmente tridimensionais, o que constitui uma abordagem ecológica. São as emoções de felicidade e raiva as melhor reconhecidas pelos dois grupos (um grupo de 12 indivíduos com esquizofrenia e um grupo de referência de 12 indivíduos sem patologia psiquiátrica) com, respectivamente, 92% e 100% de acertos. As principais dificuldades surgem no reconhecimento do medo (17% de acertos em ambos os grupos), nojo (33% de acertos para o grupo de indivíduos com esquizofrenia) e tristeza (42% de acertos grupo de referência). É necessário melhorar algumas expressões emocionais mas, este formato de avaliação, sendo mais representativo da realidade em que o indivíduo se encontra inserido, constitui uma inovação terapêutica.
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