A comunicação entre técnicos das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens e utentes
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Publication Date: | 2017 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.14/23862 |
Summary: | O presente estudo consiste numa análise que pretende caracterizar a comunicação estabelecida entre técnicos e utentes das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) em Portugal., considerando a maior relevância para a forma como o grupo técnicos comunica para com o grupo utentes. Para garantir uma compreensão minuciosa do tema proposto, foram consideradas dinâmicas que se correlacionam com a comunicação. Assim de forma isolada procedeu-se à identificação e análise das fases que complementam um processo de promoção e proteção (PPP), vertentes do feedback, a perceção, os sentimentos, e alguns modelos e estratégias de atuação utilizados pelos técnicos nas suas abordagens, perceção e tipos de relação resultantes no processo de comunicação desencadeado. Os dados obtidos resultaram da aplicação de 20 entrevistas semiestruturadas a 10 técnicos e 10 utentes de acordo com um desenho qualitativo exploratório. A análise segundo o método abdutivo e dedutivo foi construída com recurso ao programa Nvivo 11 com conclusões expressivas no âmbito das fases que mais envolvem comunicação e níveis de interação: abertura do PPP e aplicação de medida de promoção e proteção (MPP). Nestes dois contextos verifica-se o domínio de uma comunicação verbal, direta, com estilos e funções de uma comunicação clara, assertiva, conjugadas com características ao nível da linguagem adaptada, integrativa, na forma de reformular e esclarecer e de estabelecer acordos. Estas dinâmicas da comunicação surgem em paralelo com uma postura apontada como essencialmente disponível em ambos os grupos e uma perceção de rejeição e compreensão na visão dos técnicos - utentes, compreensão e desconhecimento por parte dos utentes. Surgem neste âmbito sentimentos como a revolta e o medo no domínio de uma relação que aparece associada à noção distante. A relação entre a categoria geral comunicação, as diferentes fases dos processos e outros domínios analisados de acordo com a perspetiva dos grupos em análise auxilia no desenvolvimento de implicações práticas do estudo que remetem para a importância das dinâmicas aplicadas junto do grupo utentes, promovendo a sua interação à intervenção. Investigações futuras revelam-se essenciais no sentido de testar estes resultados em amostras de maior dimensão e em contextos diversificados. |
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O presente estudo consiste numa análise que pretende caracterizar a comunicação estabelecida entre técnicos e utentes das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) em Portugal., considerando a maior relevância para a forma como o grupo técnicos comunica para com o grupo utentes. Para garantir uma compreensão minuciosa do tema proposto, foram consideradas dinâmicas que se correlacionam com a comunicação. Assim de forma isolada procedeu-se à identificação e análise das fases que complementam um processo de promoção e proteção (PPP), vertentes do feedback, a perceção, os sentimentos, e alguns modelos e estratégias de atuação utilizados pelos técnicos nas suas abordagens, perceção e tipos de relação resultantes no processo de comunicação desencadeado. Os dados obtidos resultaram da aplicação de 20 entrevistas semiestruturadas a 10 técnicos e 10 utentes de acordo com um desenho qualitativo exploratório. A análise segundo o método abdutivo e dedutivo foi construída com recurso ao programa Nvivo 11 com conclusões expressivas no âmbito das fases que mais envolvem comunicação e níveis de interação: abertura do PPP e aplicação de medida de promoção e proteção (MPP). Nestes dois contextos verifica-se o domínio de uma comunicação verbal, direta, com estilos e funções de uma comunicação clara, assertiva, conjugadas com características ao nível da linguagem adaptada, integrativa, na forma de reformular e esclarecer e de estabelecer acordos. Estas dinâmicas da comunicação surgem em paralelo com uma postura apontada como essencialmente disponível em ambos os grupos e uma perceção de rejeição e compreensão na visão dos técnicos - utentes, compreensão e desconhecimento por parte dos utentes. Surgem neste âmbito sentimentos como a revolta e o medo no domínio de uma relação que aparece associada à noção distante. A relação entre a categoria geral comunicação, as diferentes fases dos processos e outros domínios analisados de acordo com a perspetiva dos grupos em análise auxilia no desenvolvimento de implicações práticas do estudo que remetem para a importância das dinâmicas aplicadas junto do grupo utentes, promovendo a sua interação à intervenção. Investigações futuras revelam-se essenciais no sentido de testar estes resultados em amostras de maior dimensão e em contextos diversificados. |
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