A Batalha de Toro
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Publication Date: | 2011 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10216/62447 |
Summary: | Esta dissertação pretende estudar a entrada do exército de Afonso V em Castela em 1475, observando dois pontos de vista - um politico e outro militar, utilizando uma metodologia comparada entre fontes portuguesas, castelhanas e aragonesas. Procurou-se analisar a complexidade dos diferentes interesses e das distintas visões da realidade, em particular a partir das fontes cronísticas. Assim, à morte de Enrique IV, em 12 de Dezembro de 1474, Afonso V, crendo ser o legitimo rei de Castela, por responder ao ultimo desejo do rei defunto e por desposar a sobrinha Juana, reuniu apoios em Portugal, assegurou forças em Castela e pensou que com elas seria aceite como rei de Castela. A campanha, que inicialmente conheceu algum sucesso com o cerco falhado que Fernando I de Castela lançou ao Africano, em Toro, com as conquistas de Toro e Zamora e com a batalha de Baltamis, foi pendendo para o lado dos Reis Católicos a partir do momento em que conseguem assegurar mais apoios e, especialmente, a partir do ponto de não retorno- a batalha de Toro, a 1 de Março de 1476. Ao longo destes quatro anos de guerra não houve somente uma contenda politica entre dois reinos. Travou-se um jogo de forças entre a nobreza e a monarquia castelhanas, comum a outras monarquias tardo-medievais. A falta de apoios internacionais e a transição da opinião do príncipe D. João no sentido de procurar o entendimento contribuíram para a procura da paz, alcançada em 1479. |
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A Batalha de ToroBatalha de Toro - 1476História de Espanha - séc. 15Relações Portugal-Castela - séc. 15Esta dissertação pretende estudar a entrada do exército de Afonso V em Castela em 1475, observando dois pontos de vista - um politico e outro militar, utilizando uma metodologia comparada entre fontes portuguesas, castelhanas e aragonesas. Procurou-se analisar a complexidade dos diferentes interesses e das distintas visões da realidade, em particular a partir das fontes cronísticas. Assim, à morte de Enrique IV, em 12 de Dezembro de 1474, Afonso V, crendo ser o legitimo rei de Castela, por responder ao ultimo desejo do rei defunto e por desposar a sobrinha Juana, reuniu apoios em Portugal, assegurou forças em Castela e pensou que com elas seria aceite como rei de Castela. A campanha, que inicialmente conheceu algum sucesso com o cerco falhado que Fernando I de Castela lançou ao Africano, em Toro, com as conquistas de Toro e Zamora e com a batalha de Baltamis, foi pendendo para o lado dos Reis Católicos a partir do momento em que conseguem assegurar mais apoios e, especialmente, a partir do ponto de não retorno- a batalha de Toro, a 1 de Março de 1476. Ao longo destes quatro anos de guerra não houve somente uma contenda politica entre dois reinos. Travou-se um jogo de forças entre a nobreza e a monarquia castelhanas, comum a outras monarquias tardo-medievais. A falta de apoios internacionais e a transição da opinião do príncipe D. João no sentido de procurar o entendimento contribuíram para a procura da paz, alcançada em 1479.Porto : [Edição do Autor]20112011-01-01T00:00:00Zdoctoral thesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10216/62447porEncarnação, Marcelo Augusto Flores Reis dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-02-27T16:40:05Zoai:repositorio-aberto.up.pt:10216/62447Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T21:49:31.432210Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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Esta dissertação pretende estudar a entrada do exército de Afonso V em Castela em 1475, observando dois pontos de vista - um politico e outro militar, utilizando uma metodologia comparada entre fontes portuguesas, castelhanas e aragonesas. Procurou-se analisar a complexidade dos diferentes interesses e das distintas visões da realidade, em particular a partir das fontes cronísticas. Assim, à morte de Enrique IV, em 12 de Dezembro de 1474, Afonso V, crendo ser o legitimo rei de Castela, por responder ao ultimo desejo do rei defunto e por desposar a sobrinha Juana, reuniu apoios em Portugal, assegurou forças em Castela e pensou que com elas seria aceite como rei de Castela. A campanha, que inicialmente conheceu algum sucesso com o cerco falhado que Fernando I de Castela lançou ao Africano, em Toro, com as conquistas de Toro e Zamora e com a batalha de Baltamis, foi pendendo para o lado dos Reis Católicos a partir do momento em que conseguem assegurar mais apoios e, especialmente, a partir do ponto de não retorno- a batalha de Toro, a 1 de Março de 1476. Ao longo destes quatro anos de guerra não houve somente uma contenda politica entre dois reinos. Travou-se um jogo de forças entre a nobreza e a monarquia castelhanas, comum a outras monarquias tardo-medievais. A falta de apoios internacionais e a transição da opinião do príncipe D. João no sentido de procurar o entendimento contribuíram para a procura da paz, alcançada em 1479. |
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